Libertados jornalistas franceses sequestrados na Síria
PARIS, 19 Abr 2014 (AFP) - Os quatro jornalistas franceses sequestrados em junho de 2013 na Síria e libertados neste sábado, saíram da Turquia a bordo de um avião militar francês esta noite, com destino à França, noticiou a imprensa turca.
Os quatro jornalistas embarcaram na aeronave, especialmente fretada da cidade de Gaziantep (sudeste) por volta das 23h00 locais (17h00 de Brasília), segundo as agências de notícias IHA e Cihan.
Edouard Elias, Didier François, Nicolas Hénin e Pierre Torres foram deixados por homens não identificados durante a noite de sexta-feira na fronteira entre Síria e Turquia. Os quatro foram encontrados pelo exército turco perto de Akçakale, segundo a agência de notícias turca Dogan.
"Estamos muito felizes de estar livres", afirmou Didier François, um dos quatro repórteres libertados.
"Agradecemos às autoridades turcas pela ajuda. É uma felicidade poder ver o céu, caminhar e falar livremente", completou o ex-refém, em inglês, na delegacia de Akçakale, cidade turca próxima da fronteira com a Síria.
"LIVRES!!!", escreveu em sua página no site de relacionamentos Facebook Nicolas Hénin, de 37 anos. "Muitíssimo obrigado a todos", acrescentou.
O presidente francês, François Hollande, anunciara um pouco antes que havia sido informado "com imenso alívio" sobre a libertação dos quatro jornalistas franceses.
Hollande afirmou que estavam "bem de saúde, apesar das condições extenuantes do cativeiro".
O chefe de Estado irá dar as boas-vindas na chegada de seu avião, no aeroporto militar de Villacoublay, perto de Paris, informaram fontes de seu entorno.
De acordo com o gabinete presidencial, o avião trazendo os ex-reféns da Turquia pousará domingo de manhã, às 8h00 local (3h00 no horário de Brasília), no aeroporto militar, perto de Paris.
Desde o início da guerra entre o regime de Bashar al-Assad e os rebeldes em 2011, mais de 30 jornalistas estrangeiros foram sequestrados na Síria. A libertação dos franceses acontece após a de vários jornalistas europeus que estavam sob poder do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria.
Mas alguns jornalistas continuam sequestrados no país, entre eles os americanos Austin Tice, desaparecido em agosto de 2012, e James Foley, desde novembro de 2012, que já foi colaborador com a AFP.
Os quatro reféns franceses estavam com as mãos amarradas e os olhos vendados quando foram encontrados por soldados turcos na fronteira, segundo a agência Dogan.
Os soldados acreditaram em um primeiro momento que eram contrabandistas, mas quando perceberam que os reféns falavam em francês os levaram para a delegacia de Akçakale.
Imagens dos canais de televisão turcos mostram os quatro jornalistas com os cabelos compridos e barba, aparentemente em bom estado de saúde.
Didier François, da rádio Europe 1, e o fotógrafo Edouard Elias foram sequestrados ao norte de Aleppo em junho de 2013.
Nicolas Hénin, repórter da revista Le Point, e Pierre Torrès, fotógrafo independente, foram sequestrados duas semanas depois, em 22 de junho, em Raqa.
A Síria passou a ser considerada o país mais perigoso do mundo para a imprensa, segundo várias organizações de defesa da liberdade de expressão.
BA-frd-kat/plh/mr-mvv
Os quatro jornalistas embarcaram na aeronave, especialmente fretada da cidade de Gaziantep (sudeste) por volta das 23h00 locais (17h00 de Brasília), segundo as agências de notícias IHA e Cihan.
Edouard Elias, Didier François, Nicolas Hénin e Pierre Torres foram deixados por homens não identificados durante a noite de sexta-feira na fronteira entre Síria e Turquia. Os quatro foram encontrados pelo exército turco perto de Akçakale, segundo a agência de notícias turca Dogan.
"Estamos muito felizes de estar livres", afirmou Didier François, um dos quatro repórteres libertados.
"Agradecemos às autoridades turcas pela ajuda. É uma felicidade poder ver o céu, caminhar e falar livremente", completou o ex-refém, em inglês, na delegacia de Akçakale, cidade turca próxima da fronteira com a Síria.
"LIVRES!!!", escreveu em sua página no site de relacionamentos Facebook Nicolas Hénin, de 37 anos. "Muitíssimo obrigado a todos", acrescentou.
O presidente francês, François Hollande, anunciara um pouco antes que havia sido informado "com imenso alívio" sobre a libertação dos quatro jornalistas franceses.
Hollande afirmou que estavam "bem de saúde, apesar das condições extenuantes do cativeiro".
O chefe de Estado irá dar as boas-vindas na chegada de seu avião, no aeroporto militar de Villacoublay, perto de Paris, informaram fontes de seu entorno.
De acordo com o gabinete presidencial, o avião trazendo os ex-reféns da Turquia pousará domingo de manhã, às 8h00 local (3h00 no horário de Brasília), no aeroporto militar, perto de Paris.
Desde o início da guerra entre o regime de Bashar al-Assad e os rebeldes em 2011, mais de 30 jornalistas estrangeiros foram sequestrados na Síria. A libertação dos franceses acontece após a de vários jornalistas europeus que estavam sob poder do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), o mais radical dos grupos jihadistas na Síria.
Mas alguns jornalistas continuam sequestrados no país, entre eles os americanos Austin Tice, desaparecido em agosto de 2012, e James Foley, desde novembro de 2012, que já foi colaborador com a AFP.
Os quatro reféns franceses estavam com as mãos amarradas e os olhos vendados quando foram encontrados por soldados turcos na fronteira, segundo a agência Dogan.
Os soldados acreditaram em um primeiro momento que eram contrabandistas, mas quando perceberam que os reféns falavam em francês os levaram para a delegacia de Akçakale.
Imagens dos canais de televisão turcos mostram os quatro jornalistas com os cabelos compridos e barba, aparentemente em bom estado de saúde.
Didier François, da rádio Europe 1, e o fotógrafo Edouard Elias foram sequestrados ao norte de Aleppo em junho de 2013.
Nicolas Hénin, repórter da revista Le Point, e Pierre Torrès, fotógrafo independente, foram sequestrados duas semanas depois, em 22 de junho, em Raqa.
A Síria passou a ser considerada o país mais perigoso do mundo para a imprensa, segundo várias organizações de defesa da liberdade de expressão.
BA-frd-kat/plh/mr-mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.