Seis latino-americanos já conquistaram Nobel de Literatura
MONTEVIDEU, 17 Abr 2014 (AFP) - Seis escritores latino-americanos ganharam o Prêmio Nobel de Literatura concedido anualmente pela Academia Sueca por relevantes contribuições no âmbito das letras: Gabriela Mistral, Miguel Ángel Asturias, Pablo Neruda, Gabriel García Márquez, Octavio Paz e Mario Vargas Llosa.
A chilena Gabriela Mistral (1889-1957), agraciada em 1945, foi a primeira mulher americana a receber a distinção. A poeta, diplomata, feminista e pedagoga, autora de "Tala" e "Desolación", foi premiada por sua poesia lírica.
O guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1899-1974) recebeu o Nobel em 1967, em especial por suas obras literárias arraigadas nos povos indígenas da América Latina, segundo a Academia. O escritor, jornalista, diplomata, poeta e romancista é conhecido por seus livros "O senhor presidente" e "Hombres de maíz".
Um segundo chileno foi premiado com o Nobel em 1971. Pablo Neruda, autor de uma poesia que "dá vida ao destino e aos sonhos de um continente", justificou a Academia Sueca. Neruda (1904-1973), também político e diplomata, produziu uma vasta obra, com destaque para "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada" e sua autobiografia "Confesso que vivi", entre outros trabalhos.
Premiado em 1982, o colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014) foi um dos principais nomes da literatura latino-americana. O autor de "Cem anos de solidão", romance considerado um clássico da literatura em espanhol pela Real Academia Espanhola, recebeu o Nobel "por seus romances e contos, nos quais o fantástico e o real se combinam em um mundo ricamente composto de imaginação".
O quinto ibero-americano agraciado foi o mexicano Octavio Paz (1914-1998), em 1990. Esse poeta, ensaísta e diplomata, de grande influência na literatura do século XX, é famoso por suas obras "Salamadra", "Vuelta" e "O labirinto da solidão".
O peruano Mario Vargas Llosa (1936) foi o último escritor da América Latina a ganhar o Nobel. Ele foi premiado em 2010. Intelectual e jornalista que também enveredou pela política, é autor de "A casa verde", "Conversa na catedral", "Pantaleão e as visitadoras" e "A festa do bode", entre outros títulos de uma ampla produção que inclui romances, contos, ensaios, autobiografia e teatro.
O Prêmio Nobel de Literatura é concedido em Estocolmo desde 1901, à exceção das interrupções durante as guerras mundiais.
A chilena Gabriela Mistral (1889-1957), agraciada em 1945, foi a primeira mulher americana a receber a distinção. A poeta, diplomata, feminista e pedagoga, autora de "Tala" e "Desolación", foi premiada por sua poesia lírica.
O guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1899-1974) recebeu o Nobel em 1967, em especial por suas obras literárias arraigadas nos povos indígenas da América Latina, segundo a Academia. O escritor, jornalista, diplomata, poeta e romancista é conhecido por seus livros "O senhor presidente" e "Hombres de maíz".
Um segundo chileno foi premiado com o Nobel em 1971. Pablo Neruda, autor de uma poesia que "dá vida ao destino e aos sonhos de um continente", justificou a Academia Sueca. Neruda (1904-1973), também político e diplomata, produziu uma vasta obra, com destaque para "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada" e sua autobiografia "Confesso que vivi", entre outros trabalhos.
Premiado em 1982, o colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014) foi um dos principais nomes da literatura latino-americana. O autor de "Cem anos de solidão", romance considerado um clássico da literatura em espanhol pela Real Academia Espanhola, recebeu o Nobel "por seus romances e contos, nos quais o fantástico e o real se combinam em um mundo ricamente composto de imaginação".
O quinto ibero-americano agraciado foi o mexicano Octavio Paz (1914-1998), em 1990. Esse poeta, ensaísta e diplomata, de grande influência na literatura do século XX, é famoso por suas obras "Salamadra", "Vuelta" e "O labirinto da solidão".
O peruano Mario Vargas Llosa (1936) foi o último escritor da América Latina a ganhar o Nobel. Ele foi premiado em 2010. Intelectual e jornalista que também enveredou pela política, é autor de "A casa verde", "Conversa na catedral", "Pantaleão e as visitadoras" e "A festa do bode", entre outros títulos de uma ampla produção que inclui romances, contos, ensaios, autobiografia e teatro.
O Prêmio Nobel de Literatura é concedido em Estocolmo desde 1901, à exceção das interrupções durante as guerras mundiais.
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