EUA criticam bloqueio do Twitter na Turquia
WASHINGTON, 21 Mar 2014 (AFP) - O Departamento de Estado americano denunciou nesta sexta-feira o bloqueio ao Twitter ordenado pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e declarou que a decisão é "contrária ao desejo da Turquia de ser um modelo de democracia".
"Os Estados Unidos apoiam a liberdade de expressão na Turquia e rejeitam qualquer ação que infrinja o direito de liberdade de expressão", disse a porta-voz da pasta, Jen Psaki, aos jornalistas.
"Pedimos ao governo turco que desbloqueie o acesso de seus cidadãos ao Twitter e garanta o livre acesso a todas as plataformas de redes sociais", acrescentou.
Por instruções do governo, as autoridades turcas das Telecomunicações proibiram o acesso à rede social na quinta-feira à noite. A oposição tem usado o microblog para divulgar registros de conversas por telefone grampeadas e que envolvem Erdogan em um enorme escândalo de corrupção.
Funcionários americanos, entre eles o embaixador dos Estados Unidos na Turquia, vêm trabalhando no assunto, revelou Psaki. "Nós temos de expressar nossa preocupação por esses canais", frisou.
"Os governos democráticos têm de aceitar ouvir as vozes que estão em desacordo com eles", insistiu a porta-voz.
"Que os meios independentes se manifestem sem travas constitui um elemento essencial das sociedades abertas e democráticas", defendeu.
"Os Estados Unidos apoiam a liberdade de expressão na Turquia e rejeitam qualquer ação que infrinja o direito de liberdade de expressão", disse a porta-voz da pasta, Jen Psaki, aos jornalistas.
"Pedimos ao governo turco que desbloqueie o acesso de seus cidadãos ao Twitter e garanta o livre acesso a todas as plataformas de redes sociais", acrescentou.
Por instruções do governo, as autoridades turcas das Telecomunicações proibiram o acesso à rede social na quinta-feira à noite. A oposição tem usado o microblog para divulgar registros de conversas por telefone grampeadas e que envolvem Erdogan em um enorme escândalo de corrupção.
Funcionários americanos, entre eles o embaixador dos Estados Unidos na Turquia, vêm trabalhando no assunto, revelou Psaki. "Nós temos de expressar nossa preocupação por esses canais", frisou.
"Os governos democráticos têm de aceitar ouvir as vozes que estão em desacordo com eles", insistiu a porta-voz.
"Que os meios independentes se manifestem sem travas constitui um elemento essencial das sociedades abertas e democráticas", defendeu.
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