Forte apoio a uma internet aberta em países emergentes
WASHINGTON, 19 Mar 2014 (AFP) - Um forte apoio a uma internet livre e sem censura do governo foi registrado em países emergentes e em desenvolvimento, entre eles Argentina, Chile e Brasil, revelou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
O Centro de Investigação Pew indicou que em 22 dos 24 países pesquisados a maioria se opôs às restrições do governo à atividade online.
O apoio foi especialmente alto entre as pessoas mais jovens e nos países com um alto número de usuários de internet. Na Venezuela, 89% dos pesquisados disseram apoiar uma internet sem limitações, assim como ao menos 80% no Líbano, Chile, Egito, Argentina e Brasil.
Também foram registrados números altos em México (79%), África do Sul (77%), Bolívia (76%), Malásia e Filipinas (ambos com 73%) e Nigéria (72%).
"O apoio à liberdade na internet tende a ser forte nos países com altas taxas de penetração da internet, como Chile e Argentina, onde aproximadamente dois terços da população está online", disse o relatório do Pew.
"É menos comum nos países com taxas de penetração mais baixas, como Indonésia e Uganda", onde 55% e 49%, respectivamente, disseram se opor à censura do governo.
A pesquisa é divulgada dias após o governo americano anunciar que deixará seu papel chave à frente das operações técnicas da internet, entregando estas funções "à comunidade multissetorial global".
Embora o governo americano tenha dito que trabalhará para manter a internet livre e aberta, os que questionam a decisão argumentam que a medida abre caminho para que outros países imponham novos controles sobre a atividade online.
Na pesquisa do Pew, o Paquistão teve a porcentagem mais baixa de pessoas que expressam oposição à censura (22%), mas 62% dos pesquisados não responderam ou se mostraram indecisos.
Entre as pessoas mais jovens no grupo de 18 a 29 anos, uma grande maioria apoiou uma internet aberta em todos os países, salvo no Paquistão, disse o Pew.
Os resultados da Rússia contrastam com os do resto da pesquisa, com uma porcentagem relativamente baixa de 63% opondo-se à censura, apesar de a Rússia ter um dos níveis mais altos de uso da internet.
As pessoas com maior educação eram mais propensas a apoiar uma internet aberta em muitos países. Na Tunísia, por exemplo, 73% das pessoas com formação universitária disseram que é importante ter acesso à internet sem censura do governo, comparado com 56% da população total.
Os investigadores do Pew conversaram com 21.847 pessoas de 24 economias emergentes e em desenvolvimento de 3 de março a 1 de maio de 2013, em entrevistas cara a cara. A margem de erro oscilou de 3,5% na Venezuela a 7,7% na Turquia, com a maioria variando entre 4% e 5%.
O Centro de Investigação Pew indicou que em 22 dos 24 países pesquisados a maioria se opôs às restrições do governo à atividade online.
O apoio foi especialmente alto entre as pessoas mais jovens e nos países com um alto número de usuários de internet. Na Venezuela, 89% dos pesquisados disseram apoiar uma internet sem limitações, assim como ao menos 80% no Líbano, Chile, Egito, Argentina e Brasil.
Também foram registrados números altos em México (79%), África do Sul (77%), Bolívia (76%), Malásia e Filipinas (ambos com 73%) e Nigéria (72%).
"O apoio à liberdade na internet tende a ser forte nos países com altas taxas de penetração da internet, como Chile e Argentina, onde aproximadamente dois terços da população está online", disse o relatório do Pew.
"É menos comum nos países com taxas de penetração mais baixas, como Indonésia e Uganda", onde 55% e 49%, respectivamente, disseram se opor à censura do governo.
A pesquisa é divulgada dias após o governo americano anunciar que deixará seu papel chave à frente das operações técnicas da internet, entregando estas funções "à comunidade multissetorial global".
Embora o governo americano tenha dito que trabalhará para manter a internet livre e aberta, os que questionam a decisão argumentam que a medida abre caminho para que outros países imponham novos controles sobre a atividade online.
Na pesquisa do Pew, o Paquistão teve a porcentagem mais baixa de pessoas que expressam oposição à censura (22%), mas 62% dos pesquisados não responderam ou se mostraram indecisos.
Entre as pessoas mais jovens no grupo de 18 a 29 anos, uma grande maioria apoiou uma internet aberta em todos os países, salvo no Paquistão, disse o Pew.
Os resultados da Rússia contrastam com os do resto da pesquisa, com uma porcentagem relativamente baixa de 63% opondo-se à censura, apesar de a Rússia ter um dos níveis mais altos de uso da internet.
As pessoas com maior educação eram mais propensas a apoiar uma internet aberta em muitos países. Na Tunísia, por exemplo, 73% das pessoas com formação universitária disseram que é importante ter acesso à internet sem censura do governo, comparado com 56% da população total.
Os investigadores do Pew conversaram com 21.847 pessoas de 24 economias emergentes e em desenvolvimento de 3 de março a 1 de maio de 2013, em entrevistas cara a cara. A margem de erro oscilou de 3,5% na Venezuela a 7,7% na Turquia, com a maioria variando entre 4% e 5%.
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