Dior propõe uma nova mulher para coleção outono-inverno
PARIS, 28 Fev 2014 (AFP) - A mulher Dior pensada pelo estilista Raf Simons para o desfile da coleção outono inverno desta sexta-feira é nova: urbana, embriagada de energia, ela pega elementos do guarda-roupas masculino e usa cores conflitantes.
No quarto dia da Semana de Moda de Paris, Rihanna, Jessica Alba e a ex-companheira do presidente francês, Valérie Trieweiler, estiveram presentes na primeira fila para ver a colorida coleção de Simons tomar conta da passarela montada no Museu Rodin.
As modelos de passo rápido e confiante tinham o ar ocupado. "Eu queria sugerir um novo tipo de mulher", explica Raf Simons em nota aos convidados.
"A silhueta urbana" dominou o desfile, que privilegiou uma moda diurna. "Esta coleção fala mais do dia-a-dia da cidade do que do 'dolce far niente' do campo", diz Simons, em referência, talvez, à coleção passada desenhada para a Dior.
O criador também vasculhou o armário dos homens. Os blazers de quatro botões foram as estrelas do desfile, assim como o tailleur masculino e os casacos sem manga. Simons retomou o listrado que remete ao tênis, bem masculino.
- Modernidade e elegância -
Mesmo com saltos altos, os sapatos guardaram um quê esportivo, com solados que lembravam tênis. "Sempre fui fascinado por essa maneira como Roger Vivier ou Dior misturam construções muito clássicas com alguma coisa de diferente", disse Simons à AFP. Esse espírito se traduz também nos casacos, que levam amarrações.
Para o dia, a mulher que procura um vestido vai ter dificuldade para escolher, tamanhas são as opções. Os vestidos são assimétricos e superpostos. Simons mostra seu talento para as cores quando mistura, com perfeição, o fúcsia e o verde num vestido de lã e crepe metalassado. Ele também propõe a junção do rosa pálido com o amarelo vivo, o azul claro com o laranja.
Os vestidos de coquetel aparecem em náilon ou em seda metalassada, com muito volume nas saias assimétricas e um trabalho meticuloso nos ombros. Raf Simons também pensou em vestidos longos, como o lindo modelo rosa pálido que vai fazer a cabeça de muitas mulheres.
O show terminou com três vestidos de seda bordados, chiquérrimos, sobrepostos numa camiseta. Uma verdadeira desconstrução, ou ousadia.
"Este vai ser um inverno cheio de cores e de energia", disse, animado, Sidney Toledano, diretor da Dior. "Ao mesmo tempo que a coleção foi muito moderna, é também elegante", acrescentou.
No quarto dia da Semana de Moda de Paris, Rihanna, Jessica Alba e a ex-companheira do presidente francês, Valérie Trieweiler, estiveram presentes na primeira fila para ver a colorida coleção de Simons tomar conta da passarela montada no Museu Rodin.
As modelos de passo rápido e confiante tinham o ar ocupado. "Eu queria sugerir um novo tipo de mulher", explica Raf Simons em nota aos convidados.
"A silhueta urbana" dominou o desfile, que privilegiou uma moda diurna. "Esta coleção fala mais do dia-a-dia da cidade do que do 'dolce far niente' do campo", diz Simons, em referência, talvez, à coleção passada desenhada para a Dior.
O criador também vasculhou o armário dos homens. Os blazers de quatro botões foram as estrelas do desfile, assim como o tailleur masculino e os casacos sem manga. Simons retomou o listrado que remete ao tênis, bem masculino.
- Modernidade e elegância -
Mesmo com saltos altos, os sapatos guardaram um quê esportivo, com solados que lembravam tênis. "Sempre fui fascinado por essa maneira como Roger Vivier ou Dior misturam construções muito clássicas com alguma coisa de diferente", disse Simons à AFP. Esse espírito se traduz também nos casacos, que levam amarrações.
Para o dia, a mulher que procura um vestido vai ter dificuldade para escolher, tamanhas são as opções. Os vestidos são assimétricos e superpostos. Simons mostra seu talento para as cores quando mistura, com perfeição, o fúcsia e o verde num vestido de lã e crepe metalassado. Ele também propõe a junção do rosa pálido com o amarelo vivo, o azul claro com o laranja.
Os vestidos de coquetel aparecem em náilon ou em seda metalassada, com muito volume nas saias assimétricas e um trabalho meticuloso nos ombros. Raf Simons também pensou em vestidos longos, como o lindo modelo rosa pálido que vai fazer a cabeça de muitas mulheres.
O show terminou com três vestidos de seda bordados, chiquérrimos, sobrepostos numa camiseta. Uma verdadeira desconstrução, ou ousadia.
"Este vai ser um inverno cheio de cores e de energia", disse, animado, Sidney Toledano, diretor da Dior. "Ao mesmo tempo que a coleção foi muito moderna, é também elegante", acrescentou.