Polícia prende suspeito de lançar rojão que matou cinegrafista
RIO DE JANEIRO, 12 Fev 2014 (AFP) - Caio Silva de Souza, de 23 anos, suspeito de lançar um rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade em um protesto na última quinta-feira no Rio de Janeiro, foi preso na Bahia nesta quarta-feira.
O suspeito, auxiliar de serviços gerais de uma empresa que presta serviços a um hospital público, foi detido em uma pousada de Feira de Santana, no estado da Bahia, a mais de 1.500 km do Rio de Janeiro.
Ele era procurado pela polícia desde segunda-feira, quando a justiça do Rio de Janeiro emitiu sua ordem de prisão.
Caio Silva de Souza foi enviado de volta ao Rio em um avião na manhã desta quarta-feira.
O jovem teria declarado à polícia que tinha a intenção de se esconder na casa de seu avô, no estado do Ceará, mas que sua namorada o aconselhou a entregar-se às autoridades, segundo o site de notícias G1.
Ele é acusado de ter lançado em direção à polícia o artefato explosivo que atingiu a cabeça do cinegrafista da rede Bandeirantes Santiago Andrade, de 49 anos, que filmava a manifestação contra o aumento do preço das passagens de ônibus no Rio de Janeiro.
Outro manifestante, Fabio Raposo, de 22 anos, já em prisão preventiva, foi quem repassou o artefato.
Os dois manifestantes devem responder por homicídio doloso, quando se tem a intenção de matar, e uso de explosivo. Podem receber uma pena máxima de 35 anos de prisão.
No momento de sua detenção, Caio Silva de Souza alegou que não sabia que o artefato que estava lançando era um rojão e pediu "perdão pela morte de um trabalhador", como ele, segundo o G1.
Santiago Andrade morreu na segunda-feira, depois de passar cinco dias em coma. A família doou os órgãos do cinegrafista e ele será cremado na quinta-feira.
A morte do jornalista teve grande impacto no Brasil. A presidente Dilma Rousseff considerou "inadmissível que as manifestações democráticas sejam descaracterizadas pelos que não têm nenhum respeito pela vida".
A quatro meses do início da Copa do Mundo, muitas pessoas criticam a violência dos 'Black Bloc', que levaram as manifestações a violentos confrontos com uma polícia mal preparada para manter a ordem.
O suspeito, auxiliar de serviços gerais de uma empresa que presta serviços a um hospital público, foi detido em uma pousada de Feira de Santana, no estado da Bahia, a mais de 1.500 km do Rio de Janeiro.
Ele era procurado pela polícia desde segunda-feira, quando a justiça do Rio de Janeiro emitiu sua ordem de prisão.
Caio Silva de Souza foi enviado de volta ao Rio em um avião na manhã desta quarta-feira.
O jovem teria declarado à polícia que tinha a intenção de se esconder na casa de seu avô, no estado do Ceará, mas que sua namorada o aconselhou a entregar-se às autoridades, segundo o site de notícias G1.
Ele é acusado de ter lançado em direção à polícia o artefato explosivo que atingiu a cabeça do cinegrafista da rede Bandeirantes Santiago Andrade, de 49 anos, que filmava a manifestação contra o aumento do preço das passagens de ônibus no Rio de Janeiro.
Outro manifestante, Fabio Raposo, de 22 anos, já em prisão preventiva, foi quem repassou o artefato.
Os dois manifestantes devem responder por homicídio doloso, quando se tem a intenção de matar, e uso de explosivo. Podem receber uma pena máxima de 35 anos de prisão.
No momento de sua detenção, Caio Silva de Souza alegou que não sabia que o artefato que estava lançando era um rojão e pediu "perdão pela morte de um trabalhador", como ele, segundo o G1.
Santiago Andrade morreu na segunda-feira, depois de passar cinco dias em coma. A família doou os órgãos do cinegrafista e ele será cremado na quinta-feira.
A morte do jornalista teve grande impacto no Brasil. A presidente Dilma Rousseff considerou "inadmissível que as manifestações democráticas sejam descaracterizadas pelos que não têm nenhum respeito pela vida".
A quatro meses do início da Copa do Mundo, muitas pessoas criticam a violência dos 'Black Bloc', que levaram as manifestações a violentos confrontos com uma polícia mal preparada para manter a ordem.
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