Arqueólogos encontram cemitério chinês mais antigo de Cuba
HAVANA, 08 Fev 2014 (AFP) - Arqueólogos cubanos localizaram vestígios de um cemitério chinês em Mariel, 45 km a oeste de Havana, que especialistas acreditam ser o mais antigo de Cuba e do continente, indicou neste sábado o jornal Granma.
"Os resultados das investigações confirmam que se trata do mais antigo cemitério chinês da América Latina", informa o jornal, que estima a sua abertura em 1860.
O jornal lembra que foi a partir de junho de 1847 que começaram a chegar em Cuba as primeiras embarcações com chineses, contratados para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar para substituir os escravos africanos.
Após a chegada dos primeiros navios a Havana, as autoridades da coroa espanhola desviaram esta atividade para o porto de Mariel e determinaram a criação de uma estação de quarentena, devido às doenças contagiosas adquiridas pelos chineses durante a longa jornada até a ilha.
De acordo com os registros, entre 1862 e 1872, quase 29.000 chineses chegaram em Mariel, alguns dos quais morreram na estação.
"Assim surgiu o cemitério chinês de Mariel, no qual, de acordo com estimativas conservadoras, foram enterrados cerca de 290 chineses", segundo o Granma.
"Os resultados das investigações confirmam que se trata do mais antigo cemitério chinês da América Latina", informa o jornal, que estima a sua abertura em 1860.
O jornal lembra que foi a partir de junho de 1847 que começaram a chegar em Cuba as primeiras embarcações com chineses, contratados para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar para substituir os escravos africanos.
Após a chegada dos primeiros navios a Havana, as autoridades da coroa espanhola desviaram esta atividade para o porto de Mariel e determinaram a criação de uma estação de quarentena, devido às doenças contagiosas adquiridas pelos chineses durante a longa jornada até a ilha.
De acordo com os registros, entre 1862 e 1872, quase 29.000 chineses chegaram em Mariel, alguns dos quais morreram na estação.
"Assim surgiu o cemitério chinês de Mariel, no qual, de acordo com estimativas conservadoras, foram enterrados cerca de 290 chineses", segundo o Granma.
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