ONG alerta para deterioração da liberdade de imprensa no Egito
"Em nenhuma outra parte a liberdade de imprensa se deteriorou tanto como no Egito em 2013", afirma o estudo, apontando que no país as perseguições contra jornalistas críticos à presidência de Mohammed Mursi foram substituídas em meados do ano pela repressão militar contra a imprensa pró-Mursi.
Ao menos seis jornalistas foram assassinados no ano passado no Egito, que, em 2013, se converteu no terceiro país mais perigoso para os jornalistas depois da Síria e Iraque.
A Rússia por suas parte, aprovou uma nova lei que reprime a liberdade de expressão e foi cenário de episódios de violência contra jornalistas.
Além disso, Rússia e Equador impuseram leis leis excessivamente vagas, que concedem ao governo poderes mais amplos para reprimir os jornalistas dissidente.
Em um capítulo dedicado ao jornalismo na internet, o CPP denuncia "a ampla vigilância" realizada pela Agência de Segurança Nacional americano (NSA) - revelada pelo o ex-consultor Edward Snowden-, que "potencialmente pode paralisar a coleta de informação porque todo mundo tem medo de ser uma fonte da mídia", explica um repórter de San Francisco, Thomas Peele, citado pelo CPP.
Na Síria, que já era o país mais perigoso do mundo para o exercício do jornalismo, as condições pioraram: aumentaram as agressões, o que torna a cobertura da guerra civil quase impossível.
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