ONG alerta para deterioração da liberdade de imprensa no Egito
NOVA YORK, 06 Fev 2014 (AFP) - Censura, repressão, violência: a liberdade de imprensa se deteriorou de maneira alarmante no Egito em 2013, segundo um relatório do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPP), com sede em Nova York.
"Em nenhuma outra parte a liberdade de imprensa se deteriorou tanto como no Egito em 2013", afirma o estudo, apontando que no país as perseguições contra jornalistas críticos à presidência de Mohammed Mursi foram substituídas em meados do ano pela repressão militar contra a imprensa pró-Mursi.
Ao menos seis jornalistas foram assassinados no ano passado no Egito, que, em 2013, se converteu no terceiro país mais perigoso para os jornalistas depois da Síria e Iraque.
A Rússia por suas parte, aprovou uma nova lei que reprime a liberdade de expressão e foi cenário de episódios de violência contra jornalistas.
Além disso, Rússia e Equador impuseram leis leis excessivamente vagas, que concedem ao governo poderes mais amplos para reprimir os jornalistas dissidente.
Em um capítulo dedicado ao jornalismo na internet, o CPP denuncia "a ampla vigilância" realizada pela Agência de Segurança Nacional americano (NSA) - revelada pelo o ex-consultor Edward Snowden-, que "potencialmente pode paralisar a coleta de informação porque todo mundo tem medo de ser uma fonte da mídia", explica um repórter de San Francisco, Thomas Peele, citado pelo CPP.
Na Síria, que já era o país mais perigoso do mundo para o exercício do jornalismo, as condições pioraram: aumentaram as agressões, o que torna a cobertura da guerra civil quase impossível.
"Em nenhuma outra parte a liberdade de imprensa se deteriorou tanto como no Egito em 2013", afirma o estudo, apontando que no país as perseguições contra jornalistas críticos à presidência de Mohammed Mursi foram substituídas em meados do ano pela repressão militar contra a imprensa pró-Mursi.
Ao menos seis jornalistas foram assassinados no ano passado no Egito, que, em 2013, se converteu no terceiro país mais perigoso para os jornalistas depois da Síria e Iraque.
A Rússia por suas parte, aprovou uma nova lei que reprime a liberdade de expressão e foi cenário de episódios de violência contra jornalistas.
Além disso, Rússia e Equador impuseram leis leis excessivamente vagas, que concedem ao governo poderes mais amplos para reprimir os jornalistas dissidente.
Em um capítulo dedicado ao jornalismo na internet, o CPP denuncia "a ampla vigilância" realizada pela Agência de Segurança Nacional americano (NSA) - revelada pelo o ex-consultor Edward Snowden-, que "potencialmente pode paralisar a coleta de informação porque todo mundo tem medo de ser uma fonte da mídia", explica um repórter de San Francisco, Thomas Peele, citado pelo CPP.
Na Síria, que já era o país mais perigoso do mundo para o exercício do jornalismo, as condições pioraram: aumentaram as agressões, o que torna a cobertura da guerra civil quase impossível.
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