Cidade japonesa indignada com Murakami
TõQUIO, 05 Fev 2014 (AFP) - Uma pequena cidade japonesa está indignada com um conto do aclamado escritor Haruki Murakami, no qual ele sugere que seus habitantes têm o costume de jogar cigarros acesos pelas janelas dos carros.
As autoridades de Nakatonbetsu, na ilha de Hokkaido (norte do país), anunciaram nesta quarta-feira que pedirão explicações sobre a menção.
O trecho em questão aparece em um conto de 24 páginas publicado na edição de dezembro da revista Bungeishunju.
No texto, Murakami cria uma conversa fictícia entre um ator viúvo de meia-idade e sua motorista, uma jovem de 24 anos nascida em Nakatonbetsu.
Quando ela joga um cigarro aceso pela janela do motorista, o ator pensa: "Provavelmente é algo que todo mudo faz em Nakatonbetsu".
Os oito integrantes da assembleia municipal da localidade exigem explicações do editor da revista.
O secretário-geral da assembleia, Shuichi Takai, destacou que "no começo da primavera os moradores se reúnem, por iniciativa própria, para limpar o lixo das ruas".
"Também trabalhamos duro para prevenir os incêndios, já que 90% de nossa localidade está coberta por bosques. Esta não é uma cidade que as pessoas sujam com cigarros a cada dia. E queremos saber por quê tinha que utilizar o nome real de uma cidade para o caso", completou.
A revista Bungeishunju destacou que não tem nenhum comentário a fazer porque ainda não recebeu nenhuma queixa.
As autoridades de Nakatonbetsu, na ilha de Hokkaido (norte do país), anunciaram nesta quarta-feira que pedirão explicações sobre a menção.
O trecho em questão aparece em um conto de 24 páginas publicado na edição de dezembro da revista Bungeishunju.
No texto, Murakami cria uma conversa fictícia entre um ator viúvo de meia-idade e sua motorista, uma jovem de 24 anos nascida em Nakatonbetsu.
Quando ela joga um cigarro aceso pela janela do motorista, o ator pensa: "Provavelmente é algo que todo mudo faz em Nakatonbetsu".
Os oito integrantes da assembleia municipal da localidade exigem explicações do editor da revista.
O secretário-geral da assembleia, Shuichi Takai, destacou que "no começo da primavera os moradores se reúnem, por iniciativa própria, para limpar o lixo das ruas".
"Também trabalhamos duro para prevenir os incêndios, já que 90% de nossa localidade está coberta por bosques. Esta não é uma cidade que as pessoas sujam com cigarros a cada dia. E queremos saber por quê tinha que utilizar o nome real de uma cidade para o caso", completou.
A revista Bungeishunju destacou que não tem nenhum comentário a fazer porque ainda não recebeu nenhuma queixa.
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