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Usuários do Facebook curtem fotos desde que não apareçam nelas

03/02/2014 17h58

NOVA YORK, 03 Fev 2014 (AFP) - Os usuários do Facebook gostam de ver e comentar fotos dos amigos na rede social na internet, mas não muito quando aparecem nelas e não autorizaram sua publicação, revelou uma pesquisa publicada nesta segunda-feira.

O instituto de pesquisas americano Pew, que publicou esses resultados na véspera dos dez anos do Facebook, perguntou a adultos do país o que menos gostavam na rede social.

Em primeiro lugar, a resposta foi descobrir conteúdo relacionado a eles, sobretudo fotos, publicadas sem o seu consentimento, e "pessoas que compartilham informações demais sobre si mesmas" (36% nos dois casos).

Vinte e sete por cento dos entrevistados também disseram não apreciar que terceiros vejam publicações ou comentários que não são destinados a eles, enquanto 24% lamentaram a tentação ou a pressão de revelar muita informação sobre si.

Entre as coisas que os usuários curtem estão fotos e vídeos postados por amigos, que 47% dos entrevistados consideraram uma razão fundamental pela qual fazem parte desta rede.

Para 46%, trata-se da possibilidade de compartilhar algo com muitos contatos de uma só vez. Depois aparece na classificação as atualizações dos perfis e encontrar conteúdos divertidos (ambos com 39%).

As mulheres, mais do que os homens, gostam de ver fotos dos amigos (54% a 39%), mas os dois sexos apreciam na mesma proporção (39%) receber atualizações ou comentários de seus contatos e ficar atualizados sobre o que acontece (31%).

Segundo o perfil elaborado pelo instituto de pesquisas Pew, o usuário do Facebook nos Estados Unidos tem em média 388 amigos, "curte" ou comenta com frequência as publicações de seus contatos (44% dos entrevistados clicam 'Curti' uma vez por dia e 31% fazem um comentário uma vez por dia, e, respectivamente, 29% e 15% realizam essas ações várias vezes ao dia), mas está muito menos disposto a atualizar seu próprio perfil (10% o mudam diariamente e apenas 4% várias vezes por dia).

A consulta foi realizada por telefone em 7 de agosto e 16 de setembro, com uma amostra de 1.801 maiores de 18 anos, dos quais 960 eram usuários do Facebook. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.