Companhia francesa promete evitar exploração de petróleo em locais do patrimônio mundial
PARIS, 03 Fev 2014 (AFP) - A companhia de petróleo francesa Total se comprometeu a não fazer prospecções de gás ou petróleo em locais inscritos na Lista do Patrimônio Mundial, anunciou nesta segunda-feira a Unesco, que saudou uma "decisão histórica".
"Esta decisão histórica, tomada por uma das maiores companhias de petróleo do mundo, é um sinal animador de que as corporações estão cada vez mais conscientes do valor universal excepcional dos sítios do patrimônio mundial e da necessidade de preservá-los", disse Mechtild Rossler, vice-diretora do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou ter recebido uma carta do diretor delegado da Total para as relações com ONGs e sociedade civil, Alain Castinel, reafirmando o compromisso assumido pela Total.
A Shell e o Conselho Internacional de Mineração e Metais, que reúne as 22 principais companhias mineradoras do mundo, já tinham assumido este compromisso, segundo a organização.
O Comitê do Patrimônio Mundial apelou em 2012 e 2013 às companhias petroleiras, cujas concessões causavam danos ao Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, para que não fizessem prospecções dentro dos locais do patrimônio.
"Confio em que a sensibilidade mostrada por Total, Shell e o Conselho Internacional de Mineração e Metais ganhe terreno entre outros atores econômicos com responsabilidade no respeito à Convenção do Patrimônio Mundial, não só hoje, mas também nas futuras gerações", acrescentou Mechtild Rossler em um comunicado.
A Lista do Patrimônio Mundial inclui atualmente 981 lugares em 160 países, 222 dos quais estão inscritos por seus valores naturais (193 sítios naturais e 29 mistos, que têm valores, ao mesmo tempo, culturais e naturais).
"Esta decisão histórica, tomada por uma das maiores companhias de petróleo do mundo, é um sinal animador de que as corporações estão cada vez mais conscientes do valor universal excepcional dos sítios do patrimônio mundial e da necessidade de preservá-los", disse Mechtild Rossler, vice-diretora do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou ter recebido uma carta do diretor delegado da Total para as relações com ONGs e sociedade civil, Alain Castinel, reafirmando o compromisso assumido pela Total.
A Shell e o Conselho Internacional de Mineração e Metais, que reúne as 22 principais companhias mineradoras do mundo, já tinham assumido este compromisso, segundo a organização.
O Comitê do Patrimônio Mundial apelou em 2012 e 2013 às companhias petroleiras, cujas concessões causavam danos ao Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo, para que não fizessem prospecções dentro dos locais do patrimônio.
"Confio em que a sensibilidade mostrada por Total, Shell e o Conselho Internacional de Mineração e Metais ganhe terreno entre outros atores econômicos com responsabilidade no respeito à Convenção do Patrimônio Mundial, não só hoje, mas também nas futuras gerações", acrescentou Mechtild Rossler em um comunicado.
A Lista do Patrimônio Mundial inclui atualmente 981 lugares em 160 países, 222 dos quais estão inscritos por seus valores naturais (193 sítios naturais e 29 mistos, que têm valores, ao mesmo tempo, culturais e naturais).
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