François Hollande anuncia sua separação de Valérie Trierweiler
PARIS, 25 Jan 2014 (AFP) - O presidente francês, François Hollande, anunciou neste sábado à AFP sua separação de Valérie Trierweiler, duas semanas depois que sua relação com a atriz Julie Gayet vir à tona.
Explicando que falava a título pessoal e não como chefe de Estado, já que se trata de sua "vida privada", Hollande declarou: "Anuncio que a vida que compartilhava com Valérie Trierweiler chegou ao fim".
Hollande, de 59 anos, e Trierweiler, jornalista de 48 anos, não são casados e viviam juntos oficialmente desde 2007.
Anteriormente, o atual presidente francês - que nunca se casou - viveu durante 28 anos con Ségolène Royal, como ele, dirigente socialista e candidata à presidência francesa em 2007, derrotada então por Nicolas Sarkozy. Hollande e Royal tiveram quatro filhos.
Na noite deste sábado, Valérie Trierweiller ainda não tinha reagido à declaração de seu ex-companheiro.
O presidente francês havia se comprometido no último 14 de janeiro, durante coletiva de imprensa, a dar uma definição sobre a situação do seu relacionamento depois que a revista de celebridades Closer divulgou - na edição de 10 de janeiro - sua relação com a atriz de 41 anos.
A até então primeira dama Trierweiler, que ficou hospitalizada durante oito dias após um estado de choque no dia seguinte à publicação da revista Closer, passou a última semana na residência presidencial de La Laterne, nos arredores do parque do Castelo de Versalhes.
Trierweiler deve ir neste domingo à Bombaim, na Índia, para participar de um evento humanitário promovido pela ONG Ação contra a Fome.
Antes de dar essas declarações neste sábado, Hollande tinha se limitado, a dizer laconicamente que sua ex estava "bem e descansa", invocando seu direito à vida privada.
Um presidente solteiro No dia 11 de fevereiro, Hollande tem na agenda uma visita oficial aos Estados Unidos. Nesse dia, Barack e Michelle Obama receberão, portanto, um presidente francês solteiro, feito inédito na história recente da França.
Várias vozes se elevaram na França para suprimir o papel de "primeira dama" na França, que de fato carece de status ou função definidas. Outras defendem, em troca, fixá-las de forma clara.
É a segunda vez que um presidente francês em função vive uma separação. Nicolas Sarkozy (2007-2012) se divorciou no final de 2007 de sua segunda esposa, Cecilia. Casou-se em fevereiro de 2008 com a cantora e ex-modelo Carla Bruni.
Trierweiler foi uma primeira dama pouco popular na França, apesar de tentar, durante os últimos meses, melhorar sua imagem.
Seus críticos reprovavam especialmente que tivesse apoiado, pelo Twitter, o adversário nas eleições legislativas de 2012 da ex-companheira de Hollande e mãe de seus quatro filhos, Ségolène Royal.
Essa atitude foi considerada negativa na França, e sua personalidade, percebida como arrogante (um deputado de direita a apelidou de Rottweiler), despertou pouca simpatia entre muitos franceses.
sm/rh/nou/bir/pc-me/lmm/mm/mv
Explicando que falava a título pessoal e não como chefe de Estado, já que se trata de sua "vida privada", Hollande declarou: "Anuncio que a vida que compartilhava com Valérie Trierweiler chegou ao fim".
Hollande, de 59 anos, e Trierweiler, jornalista de 48 anos, não são casados e viviam juntos oficialmente desde 2007.
Anteriormente, o atual presidente francês - que nunca se casou - viveu durante 28 anos con Ségolène Royal, como ele, dirigente socialista e candidata à presidência francesa em 2007, derrotada então por Nicolas Sarkozy. Hollande e Royal tiveram quatro filhos.
Na noite deste sábado, Valérie Trierweiller ainda não tinha reagido à declaração de seu ex-companheiro.
O presidente francês havia se comprometido no último 14 de janeiro, durante coletiva de imprensa, a dar uma definição sobre a situação do seu relacionamento depois que a revista de celebridades Closer divulgou - na edição de 10 de janeiro - sua relação com a atriz de 41 anos.
A até então primeira dama Trierweiler, que ficou hospitalizada durante oito dias após um estado de choque no dia seguinte à publicação da revista Closer, passou a última semana na residência presidencial de La Laterne, nos arredores do parque do Castelo de Versalhes.
Trierweiler deve ir neste domingo à Bombaim, na Índia, para participar de um evento humanitário promovido pela ONG Ação contra a Fome.
Antes de dar essas declarações neste sábado, Hollande tinha se limitado, a dizer laconicamente que sua ex estava "bem e descansa", invocando seu direito à vida privada.
Um presidente solteiro No dia 11 de fevereiro, Hollande tem na agenda uma visita oficial aos Estados Unidos. Nesse dia, Barack e Michelle Obama receberão, portanto, um presidente francês solteiro, feito inédito na história recente da França.
Várias vozes se elevaram na França para suprimir o papel de "primeira dama" na França, que de fato carece de status ou função definidas. Outras defendem, em troca, fixá-las de forma clara.
É a segunda vez que um presidente francês em função vive uma separação. Nicolas Sarkozy (2007-2012) se divorciou no final de 2007 de sua segunda esposa, Cecilia. Casou-se em fevereiro de 2008 com a cantora e ex-modelo Carla Bruni.
Trierweiler foi uma primeira dama pouco popular na França, apesar de tentar, durante os últimos meses, melhorar sua imagem.
Seus críticos reprovavam especialmente que tivesse apoiado, pelo Twitter, o adversário nas eleições legislativas de 2012 da ex-companheira de Hollande e mãe de seus quatro filhos, Ségolène Royal.
Essa atitude foi considerada negativa na França, e sua personalidade, percebida como arrogante (um deputado de direita a apelidou de Rottweiler), despertou pouca simpatia entre muitos franceses.
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