Desfiles masculinos começam em Paris com Valentino, Carven, e Raf Simons
PARIS, 16 Jan 2014 (AFP) - Depois de Milão, chegou a vez de Paris apresentar, nesta quarta-feira, suas coleções masculinas de inverno, com direito a diversas versões para o terno com Valentino, e a coleção de Raf Simons em parceria com o artista Sterling Ruby.
Diretor artístico da maison Dior, o belga Raf Simons escolheu o americano Sterling Ruby - seu amigo de longa data - para costurarem uma coleção de traços clássicos e rica em formas urbanas, cheia de cortes precisos. Casacos, capas e jaquetas apareceram coordenados com calças justas, perto do corpo. Mas o classicismo das formas não oculta a veia "artsy" dos dois criadores.
Prova disso são alguns dos primeiros casacos desfilados, que traziam o que pareciam ser colagens de formas geométricas; num segundo momento, conjuntos de calça e blusa mostravam estampas tie-dye.
O lado artístico também foi expressado pela escolha de uma paleta de cores variada. Em referência aos anos 1980, ela pode ser vista não só em estampas e aplicações nas peças de roupa, mas também nos acessórios. Pois os sapatos do homem imaginado pela dupla não passariam despercebidos na rua: exagerados, grandes e coloridos.
Além da dobradinha Simons/Ruby, quem também buscou inspiração nas formas geométricas foi a grife Valentino. Mas aqui, a referência direta dos estilistas Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli são os kilims, tapetes orientais cheios de cor. Em versões invernais - com cinza e bege - os tapetes aparecem em casacos e jaquetas de formas amplas, para um conforto absoluto.
Muito aplaudidos ao final do desfile, Maria Grazia e Pierpaolo parecem ter o poder de reinterpretar o terno infinitas vezes. Para Valetino, o clássico conjunto pode ser usado com grandes tênis brancos. Ou ganhar um corte de pijama, mais casual e descontraído, sem ombreiras. Na Valentino, o savoir-faire dos ateliês de costura fica à mostra em cortes bem acabados ou formas desconstruídas.
O terno também foi objeto da atenção de Guillaume Henry, da Carven. Ele imaginou um homem que "caminha pela noite" na atmosfera da "Chicago dos anos 1930 ou 1940". Entre mesas de sinuca e cores sóbrias, o homem Carven usa ternos descoordenados, misturados entre si. Para evitar uma silhueta muito séria, sapatos mais despojados, modernos.
Assim como se viu em Milão, o jogo dos comprimentos é usado na Carven para dar ares de informalidade às modelagens clássicas. Aqui, blazeres aparecem mais curtos que o padrão e as calças terminam na altura do tornozelo. Guillaume Henry fala em "proporções distorcidas, menos agressivas". Além disso, o estilista opta por tecidos como veludo ou xadrez escocês para emprestar ao terno ainda mais despojamento.
Diretor artístico da maison Dior, o belga Raf Simons escolheu o americano Sterling Ruby - seu amigo de longa data - para costurarem uma coleção de traços clássicos e rica em formas urbanas, cheia de cortes precisos. Casacos, capas e jaquetas apareceram coordenados com calças justas, perto do corpo. Mas o classicismo das formas não oculta a veia "artsy" dos dois criadores.
Prova disso são alguns dos primeiros casacos desfilados, que traziam o que pareciam ser colagens de formas geométricas; num segundo momento, conjuntos de calça e blusa mostravam estampas tie-dye.
O lado artístico também foi expressado pela escolha de uma paleta de cores variada. Em referência aos anos 1980, ela pode ser vista não só em estampas e aplicações nas peças de roupa, mas também nos acessórios. Pois os sapatos do homem imaginado pela dupla não passariam despercebidos na rua: exagerados, grandes e coloridos.
Além da dobradinha Simons/Ruby, quem também buscou inspiração nas formas geométricas foi a grife Valentino. Mas aqui, a referência direta dos estilistas Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli são os kilims, tapetes orientais cheios de cor. Em versões invernais - com cinza e bege - os tapetes aparecem em casacos e jaquetas de formas amplas, para um conforto absoluto.
Muito aplaudidos ao final do desfile, Maria Grazia e Pierpaolo parecem ter o poder de reinterpretar o terno infinitas vezes. Para Valetino, o clássico conjunto pode ser usado com grandes tênis brancos. Ou ganhar um corte de pijama, mais casual e descontraído, sem ombreiras. Na Valentino, o savoir-faire dos ateliês de costura fica à mostra em cortes bem acabados ou formas desconstruídas.
O terno também foi objeto da atenção de Guillaume Henry, da Carven. Ele imaginou um homem que "caminha pela noite" na atmosfera da "Chicago dos anos 1930 ou 1940". Entre mesas de sinuca e cores sóbrias, o homem Carven usa ternos descoordenados, misturados entre si. Para evitar uma silhueta muito séria, sapatos mais despojados, modernos.
Assim como se viu em Milão, o jogo dos comprimentos é usado na Carven para dar ares de informalidade às modelagens clássicas. Aqui, blazeres aparecem mais curtos que o padrão e as calças terminam na altura do tornozelo. Guillaume Henry fala em "proporções distorcidas, menos agressivas". Além disso, o estilista opta por tecidos como veludo ou xadrez escocês para emprestar ao terno ainda mais despojamento.
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