A vida de romances secretos, ou quase, dos presidentes franceses
PARIS, 10 Jan 2014 (AFP) - De Charles de Gaulle, cuja esposa era chamada afetuosamente de "Tia Yvonne" pelos franceses, a François Hollande, e seu suposto relacionamento com uma atriz, a vida privada dos presidentes franceses é salpicada de polêmicas histórias de amor.
Foi com Valéry Giscard d'Estaing que a vida privada e amorosa de um presidente entrou no terreno público. Foram atribuídos a ele diversos relacionamentos, entre eles um com a fotógrafa Marie-Laure de Decker.
O caso, chamado de "caminhão do leite", foi revelado em setembro de 1974 pela revista satírica Le Canard Enchaîné: policiais e bombeiros foram enviados ao amanhecer para o local de um acidente no qual o carro do presidente havia se chocado com o caminhão de um leiteiro. Segundo a revista, D'Estaing estava ao lado de uma bela mulher, que seria uma famosa atriz.
Depois de seu mandato, o próprio Giscard mencionou em livros as suas aventuras amorosas, dando a entender que a princesa Diana, quando era esposa do príncipe Charles, tinha uma queda pelo ex-mandatário francês. Em setembro de 2009 ele desmentiu qualquer relacionamento com Lady Di, depois de ter sido alvo dos tabloides britânicos.
A "revelação" mais sensacional sobre a vida amorosa de um chefe de Estado francês aconteceu durante a presidência de François Mitterrand (1981-1995). Rumores sobre uma vida dupla do mandatário já corriam quando a revista Paris-Match publicou no dia 3 de novembro de 1994 as fotos de uma jovem muito parecida com Mitterrand. Depois descobriu-se que ela era Mazarine Pingeot, filha natural do presidente, que teve sua existência mantida em segredo durante muito tempo.
Após a morte do ex-presidente, as duas famílias, Mitterrand e Pingeot, assistiram juntas ao seu funeral, em janeiro de 1996.
Quando Jacques Chirac ocupou a presidência em 1995, ele já tinha uma sólida reputação em assuntos amorosos. Em um livro de entrevistas ao jornalista Pierre Péan publicado 2007, Jacques Chirac reconheceu seu gosto pelas mulheres, embora tenha ressaltado depois que "nunca havia abusado", classificando de exageradas as palavras de sua esposa Bernadette Chirac, segundo a qual as mulheres "galopavam" atrás dele.
Quando Nicolas Sarkozy foi eleito presidente, em maio de 2007, a imprensa sensacionalista esfregou as mãos: o ar ausente de sua esposa Cecilia já na festa da vitória de seu marido permitia prever o divórcio, que aconteceu alguns meses depois (em setembro).
No mesmo ano, pouco antes do Natal, a imprensa divulgou fotos de Nicolas Sarkozy com a cantora e ex-modelo Carla Bruni na Eurodisney, perto de Paris. Pouco depois, a imprensa dedicou grande atenção às férias do casal na Jordânia e no Egito. O ápice foi a declaração de Sarkozy em plena entrevista coletiva à imprensa presidencial, em janeiro de 2008: "Com Carla, é sério". O casamento foi celebrado pouco depois.
Foi com Valéry Giscard d'Estaing que a vida privada e amorosa de um presidente entrou no terreno público. Foram atribuídos a ele diversos relacionamentos, entre eles um com a fotógrafa Marie-Laure de Decker.
O caso, chamado de "caminhão do leite", foi revelado em setembro de 1974 pela revista satírica Le Canard Enchaîné: policiais e bombeiros foram enviados ao amanhecer para o local de um acidente no qual o carro do presidente havia se chocado com o caminhão de um leiteiro. Segundo a revista, D'Estaing estava ao lado de uma bela mulher, que seria uma famosa atriz.
Depois de seu mandato, o próprio Giscard mencionou em livros as suas aventuras amorosas, dando a entender que a princesa Diana, quando era esposa do príncipe Charles, tinha uma queda pelo ex-mandatário francês. Em setembro de 2009 ele desmentiu qualquer relacionamento com Lady Di, depois de ter sido alvo dos tabloides britânicos.
A "revelação" mais sensacional sobre a vida amorosa de um chefe de Estado francês aconteceu durante a presidência de François Mitterrand (1981-1995). Rumores sobre uma vida dupla do mandatário já corriam quando a revista Paris-Match publicou no dia 3 de novembro de 1994 as fotos de uma jovem muito parecida com Mitterrand. Depois descobriu-se que ela era Mazarine Pingeot, filha natural do presidente, que teve sua existência mantida em segredo durante muito tempo.
Após a morte do ex-presidente, as duas famílias, Mitterrand e Pingeot, assistiram juntas ao seu funeral, em janeiro de 1996.
Quando Jacques Chirac ocupou a presidência em 1995, ele já tinha uma sólida reputação em assuntos amorosos. Em um livro de entrevistas ao jornalista Pierre Péan publicado 2007, Jacques Chirac reconheceu seu gosto pelas mulheres, embora tenha ressaltado depois que "nunca havia abusado", classificando de exageradas as palavras de sua esposa Bernadette Chirac, segundo a qual as mulheres "galopavam" atrás dele.
Quando Nicolas Sarkozy foi eleito presidente, em maio de 2007, a imprensa sensacionalista esfregou as mãos: o ar ausente de sua esposa Cecilia já na festa da vitória de seu marido permitia prever o divórcio, que aconteceu alguns meses depois (em setembro).
No mesmo ano, pouco antes do Natal, a imprensa divulgou fotos de Nicolas Sarkozy com a cantora e ex-modelo Carla Bruni na Eurodisney, perto de Paris. Pouco depois, a imprensa dedicou grande atenção às férias do casal na Jordânia e no Egito. O ápice foi a declaração de Sarkozy em plena entrevista coletiva à imprensa presidencial, em janeiro de 2008: "Com Carla, é sério". O casamento foi celebrado pouco depois.
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