Diário de criminoso nazista entregue ao Museu do Holocausto de Washington
WASHINGTON, 17 dez 2013 (AFP) - O diário de Alfred Rosenberg, um ideólogo nazista próximo a Adolfo Hitler, foi entregue ao Museu do Holocausto de Washington e já está a disposição dos pesquisadores, informou nesta terça-feira o estabelecimento.
Escrito entre 1936 e 1944, o diário foi entregue pelos serviços americanos de imigração ao museu, que publicou uma versão digital no site www.ushmm.org.
Estas anotações devem ajudar a compreender os mecanismos da "solução final" de extermínio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Rosenberg foi um teórico do massacre, com suas ideias sobre a superioridade da "raça germânica", destacou o museu.
Rosenberg foi enforcado no dia 16 de outubro de 1946, após ser condenado à morte pelo tribunal de Nuremberg, que julgou os criminosos de guerra nazistas.
O diário, encontrado pelo Exército americano na Alemanha, foi recuperado por Robert Kempner, advogado alemão que fez parte da promotoria em Nuremberg, que o conservou até sua morte, em 1993.
Posteriormente, foi encontrado no subsolo de uma casa no estado de Nova York, após ter sido entregue, aparentemente, a um editor por um ex-colaborador de Kempner.
Suas 425 páginas manuscritas ou datilografadas descrevem grandes acontecimentos, como o pacto germânico-soviético, os principais dignitários nazistas e a administração dos territórios do leste da Europa conquistados pela Alemanha de Hitler.
O diário "não traz grandes revelações", disse à imprensa o diretor de pesquisa do museu, Jüergen Matth?eus. "Não há nada sobre temas cruciais como a perseguição dos judeus, mas ele permite compreender o processo que levou a isto".
"O interessante é ver como (Rosenberg) pensava, especialmente no final da guerra; suas desilusões e como se manteve um nazista convicto até o fim".
Escrito entre 1936 e 1944, o diário foi entregue pelos serviços americanos de imigração ao museu, que publicou uma versão digital no site www.ushmm.org.
Estas anotações devem ajudar a compreender os mecanismos da "solução final" de extermínio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Rosenberg foi um teórico do massacre, com suas ideias sobre a superioridade da "raça germânica", destacou o museu.
Rosenberg foi enforcado no dia 16 de outubro de 1946, após ser condenado à morte pelo tribunal de Nuremberg, que julgou os criminosos de guerra nazistas.
O diário, encontrado pelo Exército americano na Alemanha, foi recuperado por Robert Kempner, advogado alemão que fez parte da promotoria em Nuremberg, que o conservou até sua morte, em 1993.
Posteriormente, foi encontrado no subsolo de uma casa no estado de Nova York, após ter sido entregue, aparentemente, a um editor por um ex-colaborador de Kempner.
Suas 425 páginas manuscritas ou datilografadas descrevem grandes acontecimentos, como o pacto germânico-soviético, os principais dignitários nazistas e a administração dos territórios do leste da Europa conquistados pela Alemanha de Hitler.
O diário "não traz grandes revelações", disse à imprensa o diretor de pesquisa do museu, Jüergen Matth?eus. "Não há nada sobre temas cruciais como a perseguição dos judeus, mas ele permite compreender o processo que levou a isto".
"O interessante é ver como (Rosenberg) pensava, especialmente no final da guerra; suas desilusões e como se manteve um nazista convicto até o fim".
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