Papa Francisco nega ser marxista
CIDADE DO VATICANO, 15 dez 2013 (AFP) - O papa Francisco disse conhecer muitos "bons" marxistas, mas negou que ele próprio seja comunista, depois das reclamações de conservadores americanos às críticas que o pontífice fez ao capitalismo selvagem.
"A ideologia marxista é errada. Mas na minha vida eu encontrei muitos marxistas que eram boas pessoas, então não me senti ofendido", disse o Papa em uma entrevista publicada neste domingo no jornal italiano La Stampa.
Ele disse que a condenação que fez à desigualdade causada pelo sistema econômico global não pretendia ser uma análise de especialista e que foi apenas uma reiteração da doutrina social da Igreja Católica.
"Isto não significa ser um marxista", afirmou.
O apresentador de rádio americano Rush Limbaugh rotulou como "marxismo puro" um texto publicado pelo Papa no mês passado, no qual ele alertou que um sistema econômico injusto "mata" e alertou que o capitalismo sem controle era "uma nova tirania".
A crítica do Papa, que testemunhou os efeitos de um colapso econômico devastador em sua Argentina natal, foi repetida por membros do movimento conservador 'Tea Party' e pelo canal de televisão americana Fox News.
O Sumo Pontífice é um conservador moderado e foi um crítico feroz do movimento eclesiástico de inspiração esquerdista Teologia da Libertação na América Latina, embora tenha parecido recentemente se reconciliar com seus líderes.
"A ideologia marxista é errada. Mas na minha vida eu encontrei muitos marxistas que eram boas pessoas, então não me senti ofendido", disse o Papa em uma entrevista publicada neste domingo no jornal italiano La Stampa.
Ele disse que a condenação que fez à desigualdade causada pelo sistema econômico global não pretendia ser uma análise de especialista e que foi apenas uma reiteração da doutrina social da Igreja Católica.
"Isto não significa ser um marxista", afirmou.
O apresentador de rádio americano Rush Limbaugh rotulou como "marxismo puro" um texto publicado pelo Papa no mês passado, no qual ele alertou que um sistema econômico injusto "mata" e alertou que o capitalismo sem controle era "uma nova tirania".
A crítica do Papa, que testemunhou os efeitos de um colapso econômico devastador em sua Argentina natal, foi repetida por membros do movimento conservador 'Tea Party' e pelo canal de televisão americana Fox News.
O Sumo Pontífice é um conservador moderado e foi um crítico feroz do movimento eclesiástico de inspiração esquerdista Teologia da Libertação na América Latina, embora tenha parecido recentemente se reconciliar com seus líderes.
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