Papa Francisco é a personalidade do ano 2013 para a revista Time
NOVA YORK, 11 dez 2013 (AFP) - A revista Time escolheu nesta quarta-feira o papa Francisco como personalidade de 2013, ao destacar que, desde sua chegada ao Vaticano, "tirou o papado do palácio para levá-lo às ruas" e se colocou no centro das discussões chaves da época.
Francisco, o primeiro latino-americano a comandar a Igreja Católica, "mudou o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo com um extraordinário peso", disse Nancy Gibbs, editora da revista Time, ao fazer o anúncio no canal NBC.
A prestigiosa revista americana destacou o papel do ex-arcebispo de Buenos Aires para "comprometer" uma Igreja que tem 1,2 bilhão de fiéis no mundo "a enfrentar as necessidades mais profundas e equilibrar seu julgamento com piedade".
"Raramente um novo personagem no cenário internacional capturou tanta atenção tão rápido - jovem ou velho, crente ou cínico - como o papa Francisco", escreveu Gibbs a respeito de Jorge Bergoglio, de 76 anos.
"Em seus nove meses no poder, se colocou no centro das discussões chaves de nossa era: sobre riqueza e pobreza, equanimidade e justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do casamento, as tentações do poder", destacou.
A chegada de Francisco ao Vaticano aconteceu no momento em que a Igreja Católica atravessa uma de suas crises mais profundas, após os escândalos de pedofilia dos últimos anos e acusações de afastamento dos fiéis.
O Vaticano reagiu com a afirmação de que o anúncio "não é surpreendente, levando em consideração a ressonância e a ampla atenção dada ao Papa Francisco e ao início do novo papado", e destacou o "sinal positivo" de que tenha recebido "um dos reconhecimentos mais prestigiosos da imprensa internacional".
"O papa não busca a fama ou o sucesso porque está a serviço do Evangelho de Deus, de amor para todos. Se a escolha como personalidade do ano significa que as pessoas entenderam, ao menos implicitamente, esta mensagem, então o deixará definitivamente feliz", afirmou o porta-voz da Santa Sé, Francisco Lombardi.
Atrás do papa Francisco ficou o ex-consultor da NSA o americano Edward Snowden, que revelou o programa secreto de espionagem do governo de seu país e atualmente está asilado na Rússia.
O papa Francisco, primeiro latino-americano , foi "uma escolha muito interessante este ano", afirmou .
Entre os cinco finalistas estavam ainda a americana Edith Windsor, que venceu um caso na Suprema Corte do país sobre os direitos dos casais homossexuais; o presidente sírio Bashar al-Assad, que permanece no poder apesar das pressões internacionais; e o senador americano Ted Cruz, responsável pela estratégia republicana para forçar a paralisação do governo federal há alguns meses.
A designação de "personalidade do ano" é uma tradição anual da revista Time desde 1927. A figura escolhida ocupa a capa da edição de fim de ano da revista.
Em 2012, a personalidade do ano foi o presidente americano Barack Obama, reeleito para o cargo.
Em 2011, a personalidade do ano da revista Time foi a figura do "manifestante", em um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, em particular do Oriente Médio e norte da África, que saíram às ruas para lutar por seus direitos na denominada "Primavera Árabe".
Francisco, o primeiro latino-americano a comandar a Igreja Católica, "mudou o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo com um extraordinário peso", disse Nancy Gibbs, editora da revista Time, ao fazer o anúncio no canal NBC.
A prestigiosa revista americana destacou o papel do ex-arcebispo de Buenos Aires para "comprometer" uma Igreja que tem 1,2 bilhão de fiéis no mundo "a enfrentar as necessidades mais profundas e equilibrar seu julgamento com piedade".
"Raramente um novo personagem no cenário internacional capturou tanta atenção tão rápido - jovem ou velho, crente ou cínico - como o papa Francisco", escreveu Gibbs a respeito de Jorge Bergoglio, de 76 anos.
"Em seus nove meses no poder, se colocou no centro das discussões chaves de nossa era: sobre riqueza e pobreza, equanimidade e justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do casamento, as tentações do poder", destacou.
A chegada de Francisco ao Vaticano aconteceu no momento em que a Igreja Católica atravessa uma de suas crises mais profundas, após os escândalos de pedofilia dos últimos anos e acusações de afastamento dos fiéis.
O Vaticano reagiu com a afirmação de que o anúncio "não é surpreendente, levando em consideração a ressonância e a ampla atenção dada ao Papa Francisco e ao início do novo papado", e destacou o "sinal positivo" de que tenha recebido "um dos reconhecimentos mais prestigiosos da imprensa internacional".
"O papa não busca a fama ou o sucesso porque está a serviço do Evangelho de Deus, de amor para todos. Se a escolha como personalidade do ano significa que as pessoas entenderam, ao menos implicitamente, esta mensagem, então o deixará definitivamente feliz", afirmou o porta-voz da Santa Sé, Francisco Lombardi.
Atrás do papa Francisco ficou o ex-consultor da NSA o americano Edward Snowden, que revelou o programa secreto de espionagem do governo de seu país e atualmente está asilado na Rússia.
O papa Francisco, primeiro latino-americano , foi "uma escolha muito interessante este ano", afirmou .
Entre os cinco finalistas estavam ainda a americana Edith Windsor, que venceu um caso na Suprema Corte do país sobre os direitos dos casais homossexuais; o presidente sírio Bashar al-Assad, que permanece no poder apesar das pressões internacionais; e o senador americano Ted Cruz, responsável pela estratégia republicana para forçar a paralisação do governo federal há alguns meses.
A designação de "personalidade do ano" é uma tradição anual da revista Time desde 1927. A figura escolhida ocupa a capa da edição de fim de ano da revista.
Em 2012, a personalidade do ano foi o presidente americano Barack Obama, reeleito para o cargo.
Em 2011, a personalidade do ano da revista Time foi a figura do "manifestante", em um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, em particular do Oriente Médio e norte da África, que saíram às ruas para lutar por seus direitos na denominada "Primavera Árabe".
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