Newsweek anuncia seu retorno ao papel
WASHINGTON, 04 dez 2013 (AFP) - Apenas um ano depois de passar a ser publicada exclusivamente em formato digital, a revista norte-americana Newsweek anunciou o lançamento de uma nova edição em papel, em breve, com a qual alguns analistas veem possibilidades de sucesso.
No final de dezembro de 2012, a Newsweek dava adeus à versão impressa em seu último número do ano com a legenda #LastPrintIssue (último número impresso), um "hashtag" símbolo de sua passagem a uma versão totalmente digital.
Contudo, pouco depois, a revista, criada em 1933, mudou de proprietários. O grupo de imprensa online IBT Media, que adquiriu a marca Newsweek em agosto, decidiu relançar uma versão em papel.
O projeto terá um formato de publicação semanal de 64 páginas, cuja volta às bancas deve acontecer no começo de 2014. "Faz parte do plano para o próximo ano", afirmou à AFP, Etienne Uzac, chefe e cofundador da IBT Media.
Na realidade, a Newsweek, por meio de acordos de franquia, ainda é impressa em certos países, mas, segundo, Uzac, ela voltará às bancas dos Estados Unidos.
O objetivo seria obter uma difusão "muito rápida" de cerca de 100.000 exemplares comprados nas bancas, mas, sobretudo, por assinatura, acrescentou.
"Nossa visão no IBT Media, é que a impressão, o papel, é a parte 'premium' das plataformas de usuários. O site, as plataformas eletrônicas, são mais baratas de produzir que um produto impresso. Quando falamos de um produto 'de alto padrão' falamos, sobretudo, de um meio que terá um certo preço a ser pago a cada semana para receber a revista", explicou Uzac.
Contudo, este plano gera dúvidas.
"Não parece levar em conta a perda de influência do título ao longo de 10 ou 15 anos", relativiza à AFP a analista Rebecca Lieb, da Altimeter Group.
"A Newsweek ainda representa algo para muita gente, tem uma chance de triunfar", opina Ken Paulson, ex-redator chefe do USA Today e atual professor da Middle Tennessee State University. "Mas as expectativas de todo o mundo devem ser revisadas para baixo: não será a velha Newsweek, terá uma penetração e audiência menos importante", ponderou.
mdm-rl/lb/pl/ad/mv
No final de dezembro de 2012, a Newsweek dava adeus à versão impressa em seu último número do ano com a legenda #LastPrintIssue (último número impresso), um "hashtag" símbolo de sua passagem a uma versão totalmente digital.
Contudo, pouco depois, a revista, criada em 1933, mudou de proprietários. O grupo de imprensa online IBT Media, que adquiriu a marca Newsweek em agosto, decidiu relançar uma versão em papel.
O projeto terá um formato de publicação semanal de 64 páginas, cuja volta às bancas deve acontecer no começo de 2014. "Faz parte do plano para o próximo ano", afirmou à AFP, Etienne Uzac, chefe e cofundador da IBT Media.
Na realidade, a Newsweek, por meio de acordos de franquia, ainda é impressa em certos países, mas, segundo, Uzac, ela voltará às bancas dos Estados Unidos.
O objetivo seria obter uma difusão "muito rápida" de cerca de 100.000 exemplares comprados nas bancas, mas, sobretudo, por assinatura, acrescentou.
"Nossa visão no IBT Media, é que a impressão, o papel, é a parte 'premium' das plataformas de usuários. O site, as plataformas eletrônicas, são mais baratas de produzir que um produto impresso. Quando falamos de um produto 'de alto padrão' falamos, sobretudo, de um meio que terá um certo preço a ser pago a cada semana para receber a revista", explicou Uzac.
Contudo, este plano gera dúvidas.
"Não parece levar em conta a perda de influência do título ao longo de 10 ou 15 anos", relativiza à AFP a analista Rebecca Lieb, da Altimeter Group.
"A Newsweek ainda representa algo para muita gente, tem uma chance de triunfar", opina Ken Paulson, ex-redator chefe do USA Today e atual professor da Middle Tennessee State University. "Mas as expectativas de todo o mundo devem ser revisadas para baixo: não será a velha Newsweek, terá uma penetração e audiência menos importante", ponderou.
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