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Em meio a escândalos, diretor musical do Bolshoi renuncia

De Moscou (Rússia)

02/12/2013 13h33Atualizada em 02/12/2013 17h33

O maestro e diretor musical do Bolshoi, Vasily Sinaisky, renunciou nesta segunda-feira (2) em meio aos escândalos e conflitos internos que sacodem há meses o famoso teatro russo.

"Neste 2 de dezembro de 2013, Sinaisky apresentou sua carta de demissão ao departamento pessoal. Após conversar com ele, decidi aceitar o seu pedido", declarou o diretor-executivo do Bolshoi, Vladimir Ourine, sem explicar as razões da saída.

Ele indicou que a decisão entra em vigor imediatamente.

Ourine também lamentou o fato de Sinaisky, de 66 anos, ter tomado esta decisão a duas semanas da estreia da ópera "Don Carlo", de Verdi.

O maestro anunciou sua renúncia na véspera do veredicto do julgamento de um dançarino do Bolshoi, Pavel Dmitritchenko, acusado de planejar um ataque com ácido em janeiro que quase custou a vista do diretor artístico da instituição, Sergei Filine.

O caso trouxe à luz as rivalidades ferozes e práticas questionáveis em suas coxias.

Desde então, outros escândalos mancharam a reputação da instituição. Em meados de novembro, uma dançarina americana, Joy Womack, disse em uma entrevista ao Izvestia que deixou o Bolshoi porque sua hierarquia exigia o pagamento de US$ 10 mil para que chegasse ao posto de solista.

Nascido em 1947 na República Soviética de Komi, Vasily Sinaisky, ex-regente da Orquestra Sinfônica Nacional da Letônia e da Filarmônica de Moscou, também foi o principal maestro convidado da BBC Philharmonic.

Atuava como maestro do Bolshoi desde agosto de 2010.

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