Homem que feriu Larry Flynt é executado nos EUA
WASHINGTON, 20 Nov 2013 (AFP) - Joseph Paul Franklin, um partidário da supremacia branca que assassinou 22 pessoas entre 1977 e 1980 e deixou paraplégico o produtor de filmes pornôs Larry Flynt, foi executado nesta quarta-feira no Missouri (centro).
Franklin, de 63 anos, foi declarado morto às 06H17 (10H17 no horário de Brasília) em Bonne Terre, por injeção letal de propofol utilizada pela primeira vez para uma execução neste estado, segundo a imprensa local.
O propofol foi o medicamento responsável pela morte do cantor Michael Jackson.
Trata-se da primeira execução no estado desde 9 de fevereiro de 2011, e a 35ª este ano nos Estados Unidos.
Um tribunal de apelações havia levantado nesta manhã a suspensão da execução do homem, emitida por um juiz, que questionou a droga a ser utilizada no cumprimento da pena.
Um juiz do Missouri havia adiado a execução, alegando que o uso de pentobarbital na injeção letal carregava um alto risco "de dor desnecessária, além do necessário para matar".
Contudo, o Ministério Público recorreu da decisão e conseguiu nesta quarta a revogação da decisão por um tribunal de apelação, que considerou insuficiente as provas apresentadas pelos advogados de Franklin para impedir sua execução.
Uma segunda juiza federal, Carol Jackson, também havia ordenado a suspensão da execução, alegando que Franklin não era mentalmente competente. A acusação também recorreu desta decisão.
Franklin foi condenado a várias penas de prisão perpétua e à morte pelo assassinato de Gerald Gordon em frente a uma sinagoga em St. Louis, no Missouri, em 1977.
Ele também foi condenado pela morte de dois negros em Utah, de um casal misto em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.
Ele não chegou a ser julgado por ter atirado em 1978 contra Larry Flynt em frente a um tribunal, onde o produtor de cinema pornô respondia a uma acusação de obscenidade.
Flynt, de 70 anos, preso a uma cadeira de rodas há 35 anos, pediu ao estado de Missouri que não executasse o homem que o deixou paraplégico.
"Na minha opinião, os únicos motivos em que se baseia a pena de morte é a vingança e não a justiça. E eu acredito fortemente que um governo que proíbe o assassinato entre os seus cidadãos não deve se envolver em matar pessoas", disse Flynt em uma coluna publicada no Hollywoodreporter.com.
Franklin, de 63 anos, foi declarado morto às 06H17 (10H17 no horário de Brasília) em Bonne Terre, por injeção letal de propofol utilizada pela primeira vez para uma execução neste estado, segundo a imprensa local.
O propofol foi o medicamento responsável pela morte do cantor Michael Jackson.
Trata-se da primeira execução no estado desde 9 de fevereiro de 2011, e a 35ª este ano nos Estados Unidos.
Um tribunal de apelações havia levantado nesta manhã a suspensão da execução do homem, emitida por um juiz, que questionou a droga a ser utilizada no cumprimento da pena.
Um juiz do Missouri havia adiado a execução, alegando que o uso de pentobarbital na injeção letal carregava um alto risco "de dor desnecessária, além do necessário para matar".
Contudo, o Ministério Público recorreu da decisão e conseguiu nesta quarta a revogação da decisão por um tribunal de apelação, que considerou insuficiente as provas apresentadas pelos advogados de Franklin para impedir sua execução.
Uma segunda juiza federal, Carol Jackson, também havia ordenado a suspensão da execução, alegando que Franklin não era mentalmente competente. A acusação também recorreu desta decisão.
Franklin foi condenado a várias penas de prisão perpétua e à morte pelo assassinato de Gerald Gordon em frente a uma sinagoga em St. Louis, no Missouri, em 1977.
Ele também foi condenado pela morte de dois negros em Utah, de um casal misto em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.
Ele não chegou a ser julgado por ter atirado em 1978 contra Larry Flynt em frente a um tribunal, onde o produtor de cinema pornô respondia a uma acusação de obscenidade.
Flynt, de 70 anos, preso a uma cadeira de rodas há 35 anos, pediu ao estado de Missouri que não executasse o homem que o deixou paraplégico.
"Na minha opinião, os únicos motivos em que se baseia a pena de morte é a vingança e não a justiça. E eu acredito fortemente que um governo que proíbe o assassinato entre os seus cidadãos não deve se envolver em matar pessoas", disse Flynt em uma coluna publicada no Hollywoodreporter.com.
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