Indonésia apoia projeto de resolução da ONU de Brasil e Alemanha sobre espionagem
JACARTA, 04 Nov 2013 (AFP) - A Indonésia anunciou nesta segunda-feira que se somará ao Brasil e à Alemanha para "copatrocinar" o projeto de resolução da ONU, em resposta à espionagem internacional dos Estados Unidos.
"A Indonésia se une à Alemanha e ao Brasil para copatrocinar a resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas", declarou o ministro das Relações Exteriores indonésio, Marty Natalegawa.
"Já basta", acrescentou.
Na sexta-feira, Brasil e Alemanha apresentaram um projeto de declaração conjunta sobre o direito à privacidade na era digital ante a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
O projeto de declaração não menciona os Estados Unidos, mas pede "medidas para pôr fim às violações" do direito à privacidade, "incluindo o contexto da comunicação digital", e que novas atividades desse tipo sejam "evitadas", obrigando os países a cumprir suas obrigações no âmbito da legislação internacional de direitos humanos.
Além disso, pede que sejam criados "mecanismos nacionais independentes de supervisão capazes de garantir a transparência do Estado e sua responsabilidade nas atividades relacionadas à vigilância das comunicações, a sua interceptação e à coleta de dados pessoais".
Tanto Brasília quanto Berlim expressaram seu profundo mal-estar pela espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, da qual foram alvos tanto a presidente Dilma Rousseff, seu governo e a Petrobras, assim como a chanceler alemã Angela Merkel, cujo celular teria sido grampeado.
Estas revelações levaram Dilma a adiar uma visita de Estado a Washington que estava prevista para outubro.
aa-sr-mp/mtp/dmc/af/ma
"A Indonésia se une à Alemanha e ao Brasil para copatrocinar a resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas", declarou o ministro das Relações Exteriores indonésio, Marty Natalegawa.
"Já basta", acrescentou.
Na sexta-feira, Brasil e Alemanha apresentaram um projeto de declaração conjunta sobre o direito à privacidade na era digital ante a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
O projeto de declaração não menciona os Estados Unidos, mas pede "medidas para pôr fim às violações" do direito à privacidade, "incluindo o contexto da comunicação digital", e que novas atividades desse tipo sejam "evitadas", obrigando os países a cumprir suas obrigações no âmbito da legislação internacional de direitos humanos.
Além disso, pede que sejam criados "mecanismos nacionais independentes de supervisão capazes de garantir a transparência do Estado e sua responsabilidade nas atividades relacionadas à vigilância das comunicações, a sua interceptação e à coleta de dados pessoais".
Tanto Brasília quanto Berlim expressaram seu profundo mal-estar pela espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana, da qual foram alvos tanto a presidente Dilma Rousseff, seu governo e a Petrobras, assim como a chanceler alemã Angela Merkel, cujo celular teria sido grampeado.
Estas revelações levaram Dilma a adiar uma visita de Estado a Washington que estava prevista para outubro.
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