Jornais britânicos apresentam recurso de última hora para bloquear nova regulação
LONDRES, 30 Out 2013 (AFP) - Os jornais britânicos apresentaram nesta quarta-feira, no último minuto, um recurso ante a justiça para tentar bloquear a adoção de um novo sistema de regulação da imprensa, aprovado pelos principais partidos políticos.
Este recurso foi apresentado em meio ao julgamento dos dirigentes e jornalistas do jornal News of the World acusados de escutas telefônicas, um escândalo que provocou o debate sobre a reforma do sistema de regulação da imprensa.
Os meios de comunicação apresentarão à Alta Corte de Justiça de Londres argumentos que sustentam que a proposta de reforma apresentada pelo setor jornalístico - que foi rejeitada - não foi suficientemente estudada.
Os opositores da nova regulação temem que o projeto de reforma - aprovado após longas discussões entre os três principais partidos britânicos (do poder e da oposição) - dificulte a liberdade de imprensa.
O projeto contestado pelos meios de comunicação prevê a implementação de um marco regulatório para velar pelas práticas e pela ética da imprensa, assim como o pagamento de perdas e danos para os jornais culpados de difamação.
O recurso desta quarta-feira ante a Alta Corte tem por objetivo atrasar a implementação do novo órgão e bloquear uma reunião ministerial prevista para esta quarta-feira para validar o projeto, antes da aprovação da rainha.
O novo marco regulatório da imprensa chega após o escândalo das escutas telefônicas realizadas pelo jornal britânico News of the World, cujo julgamento começou na segunda-feira em Londres.
O News of the World, que precisou ser fechado em julho de 2011 devido a este escândalo, é acusado de ter grampeado desde 2000 as mensagens de voz dos telefones de 600 pessoas, incluindo famosos, políticos e membros da família real, mas também vítimas de crimes, para tentar obter exclusivas.
Este recurso foi apresentado em meio ao julgamento dos dirigentes e jornalistas do jornal News of the World acusados de escutas telefônicas, um escândalo que provocou o debate sobre a reforma do sistema de regulação da imprensa.
Os meios de comunicação apresentarão à Alta Corte de Justiça de Londres argumentos que sustentam que a proposta de reforma apresentada pelo setor jornalístico - que foi rejeitada - não foi suficientemente estudada.
Os opositores da nova regulação temem que o projeto de reforma - aprovado após longas discussões entre os três principais partidos britânicos (do poder e da oposição) - dificulte a liberdade de imprensa.
O projeto contestado pelos meios de comunicação prevê a implementação de um marco regulatório para velar pelas práticas e pela ética da imprensa, assim como o pagamento de perdas e danos para os jornais culpados de difamação.
O recurso desta quarta-feira ante a Alta Corte tem por objetivo atrasar a implementação do novo órgão e bloquear uma reunião ministerial prevista para esta quarta-feira para validar o projeto, antes da aprovação da rainha.
O novo marco regulatório da imprensa chega após o escândalo das escutas telefônicas realizadas pelo jornal britânico News of the World, cujo julgamento começou na segunda-feira em Londres.
O News of the World, que precisou ser fechado em julho de 2011 devido a este escândalo, é acusado de ter grampeado desde 2000 as mensagens de voz dos telefones de 600 pessoas, incluindo famosos, políticos e membros da família real, mas também vítimas de crimes, para tentar obter exclusivas.
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