Ópera de Sydney comemora 40 anos
SYDNEY, 20 Out 2013 (AFP) - A Ópera de Sydney, projetada pelo audacioso arquiteto dinamarquês Joern Utzon e classificada de patrimônio mundial da Unesco por ser "uma das maiores obras arquitetônicas do século XX", celebrou neste domingo seus 40 anos.
Uma multidão alegre lotou a esplanada situada em torno da construção para participar dos festejos que tiveram danças aborígenes e um imenso bolo de aniversário.
Três gerações de herdeiros de Joern Utzon assistiram como convidados de honra à cerimônia sob um céu azul, às margens da impressionante baía de Sydney, que lembrava ao arquiteto dinamarquês os estaleiros de sua cidade natal Aalborg.
Utzon, discípulo do arquiteto finlandês Alvar Aalto, faleceu em 2008, aos 90 anos. Um ano antes, sua obra-prima foi incluída no patrimônio mundial da Unesco.
O arquiteto dinamarquês ganhou em 1957, quando era pouco conhecido, um concurso internacional para realizar a obra, vencendo mais de 200 candidaturas procedentes de 28 países.
Seu projeto levou 14 anos para ficar pronto e custou 102 milhões de dólares australianos.
Mas, por causa de uma divergências entre as autoridades australianas, teve de abandonar o projeto em 1966 e deixar que fosse concluído por Peter Halln David Littlemore e Lionel Todd.
Seu filho, Jan, esteve neste domingo em Sydney par dizer que desenhar "um prédio assim só acontece uma vez na vida".
"A Ópera é a expressão da vontade e do entusiasmo que são a alma australiana", acrescentou.
Construção mais famosa de Sydney, a maior cidade da Austrália, recebe 2.000 representações e 8,2 milhões de visitantes todos os anos.
"A Ópera se converteu no cartão de visita da Austrália em todo o mundo", afirmou a governadora do Estado de Nova Gales do Sul, Marie Bashir, cujo marido, Nicholas Shehadie, era prefeito de Sydney quando o prédio foi inaugurado pela rainha Elizabeth II, em 20 de outubro de 1973.
A Ópera de Sydney é composta por três partes "aladas", que, segundo alguns, se assemelham a velas de barco, e, segundo outros, a conchas. No interior, há várias salas de show e um restaurante.
"Em 1957, a decisão do júri internacional de confiar a realização da Ópera de Sydney ao arquiteto dinamarquês Joern Utzon simbolizou a vontade de adotar um enfoque radicalmente novo em termos de construção", escreveu a Unesco em 2007.
"É uma experiência audaciosa e visionária, que teve uma influência duradoura na arquitetura emergente do final do século XX e posterior", acrescentou a Unesco quando incluiu a construção em sua lista de patrimônio mundial.
O prédio foi um dos projetos mais ambiciosos do mundo em sua época, pela ideia de Utzon de construir uma sala de shows com tetos em forma de abóbada sem colunas ou pilares.
Na ocasião, foram criados guindastes especiais, que ergueram as famosas abóbadas brancas, recobertas por mais de um milhão de telhas fabricadas com pedra e argila.
Para seu desenho, Utzon se inspirou em tigelas japonesas e disse que sua cor branca contrastaria perfeitamente com o azul do céu e da baía de Sydney.
ajc/pdh/gab/ob/jmr-avl/af/cn/dm
Uma multidão alegre lotou a esplanada situada em torno da construção para participar dos festejos que tiveram danças aborígenes e um imenso bolo de aniversário.
Três gerações de herdeiros de Joern Utzon assistiram como convidados de honra à cerimônia sob um céu azul, às margens da impressionante baía de Sydney, que lembrava ao arquiteto dinamarquês os estaleiros de sua cidade natal Aalborg.
Utzon, discípulo do arquiteto finlandês Alvar Aalto, faleceu em 2008, aos 90 anos. Um ano antes, sua obra-prima foi incluída no patrimônio mundial da Unesco.
O arquiteto dinamarquês ganhou em 1957, quando era pouco conhecido, um concurso internacional para realizar a obra, vencendo mais de 200 candidaturas procedentes de 28 países.
Seu projeto levou 14 anos para ficar pronto e custou 102 milhões de dólares australianos.
Mas, por causa de uma divergências entre as autoridades australianas, teve de abandonar o projeto em 1966 e deixar que fosse concluído por Peter Halln David Littlemore e Lionel Todd.
Seu filho, Jan, esteve neste domingo em Sydney par dizer que desenhar "um prédio assim só acontece uma vez na vida".
"A Ópera é a expressão da vontade e do entusiasmo que são a alma australiana", acrescentou.
Construção mais famosa de Sydney, a maior cidade da Austrália, recebe 2.000 representações e 8,2 milhões de visitantes todos os anos.
"A Ópera se converteu no cartão de visita da Austrália em todo o mundo", afirmou a governadora do Estado de Nova Gales do Sul, Marie Bashir, cujo marido, Nicholas Shehadie, era prefeito de Sydney quando o prédio foi inaugurado pela rainha Elizabeth II, em 20 de outubro de 1973.
A Ópera de Sydney é composta por três partes "aladas", que, segundo alguns, se assemelham a velas de barco, e, segundo outros, a conchas. No interior, há várias salas de show e um restaurante.
"Em 1957, a decisão do júri internacional de confiar a realização da Ópera de Sydney ao arquiteto dinamarquês Joern Utzon simbolizou a vontade de adotar um enfoque radicalmente novo em termos de construção", escreveu a Unesco em 2007.
"É uma experiência audaciosa e visionária, que teve uma influência duradoura na arquitetura emergente do final do século XX e posterior", acrescentou a Unesco quando incluiu a construção em sua lista de patrimônio mundial.
O prédio foi um dos projetos mais ambiciosos do mundo em sua época, pela ideia de Utzon de construir uma sala de shows com tetos em forma de abóbada sem colunas ou pilares.
Na ocasião, foram criados guindastes especiais, que ergueram as famosas abóbadas brancas, recobertas por mais de um milhão de telhas fabricadas com pedra e argila.
Para seu desenho, Utzon se inspirou em tigelas japonesas e disse que sua cor branca contrastaria perfeitamente com o azul do céu e da baía de Sydney.
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