Larry Flynt rejeita execução do homem que o deixou paraplégico
LOS ANGELES, 17 Out 2013 (AFP) - O produtor americano de filmes pornô Larry Flynt pediu às autoridades do estado do Missouri (centro) que revoguem a ordem de execução do homem que o deixou paraplégico.
A execução está marcada para 20 de novembro.
Em carta publicada nesta quinta-feira no site Hollywoodreporter.com, o produtor, de 71, faz um vibrante apelo contra a pena de morte, diante da iminência da execução de seu agressor. Flynt vive em uma cadeira de rodas desde os 35 anos.
Partidário da supremacia branca, Joseph Paul Franklin foi condenado à morte em 1997, após confessar ter atirado no cineasta, em 1978, diante de um tribunal da Geórgia (sudeste dos EUA). Flynt respondia a uma acusação por obscenidade.
"Ele atirou em mim por causa de uma foto", na qual um negro tinha relações sexuais com uma branca, lembra Flynt.
"Na minha opinião, a única motivação, na qual a pena de morte se baseia, é a vingança, e não a justiça. E eu acredito, firmemente, que um governo que proíbe a morte entre seus cidadãos não deveria se dedicar a matar pessoas", acrescenta.
Franklin foi condenado à morte por ter disparado no estacionamento de uma sinagoga, provocando a morte de uma pessoa, além de ter ferido outras duas no Missouri. Também foi declarado culpado da morte de dois afro-americanos em Utah, de um casal inter-racial em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.
Se a execução for mantida, será a primeira nesse estado do centro-oeste americano desde 2011.
A execução está marcada para 20 de novembro.
Em carta publicada nesta quinta-feira no site Hollywoodreporter.com, o produtor, de 71, faz um vibrante apelo contra a pena de morte, diante da iminência da execução de seu agressor. Flynt vive em uma cadeira de rodas desde os 35 anos.
Partidário da supremacia branca, Joseph Paul Franklin foi condenado à morte em 1997, após confessar ter atirado no cineasta, em 1978, diante de um tribunal da Geórgia (sudeste dos EUA). Flynt respondia a uma acusação por obscenidade.
"Ele atirou em mim por causa de uma foto", na qual um negro tinha relações sexuais com uma branca, lembra Flynt.
"Na minha opinião, a única motivação, na qual a pena de morte se baseia, é a vingança, e não a justiça. E eu acredito, firmemente, que um governo que proíbe a morte entre seus cidadãos não deveria se dedicar a matar pessoas", acrescenta.
Franklin foi condenado à morte por ter disparado no estacionamento de uma sinagoga, provocando a morte de uma pessoa, além de ter ferido outras duas no Missouri. Também foi declarado culpado da morte de dois afro-americanos em Utah, de um casal inter-racial em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.
Se a execução for mantida, será a primeira nesse estado do centro-oeste americano desde 2011.
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