Arqueólogos belgas encontram peças de ouro pré-incas no lago Titicaca
LA PAZ, 08 Out 2013 (AFP) - Peças de ouro e prata, ossos e cerâmicas de 1.500 anos foram descobertos no Lago Titicaca, na Bolívia, por uma equipe de arqueólogos subaquáticos da Bélgica, informou esta terça-feira, em La Paz, um dos peritos.
"Encontramos algumas oferendas (religiosas), cerâmicas, ossos e lâminas de ouro", disse o cientista da Universidade Livre de Bruxelas, Christophe Delaere, co-diretor do projeto Huiñaimarca, impulsionado em conjunto com o Ministério da Cultura da Bolívia.
Além disso, "encontramos 2.000 objetos e fragmentos", disse durante ato em La Paz, ao qual assistiram o presidente boliviano Evo Morales, o ministro da Cultura, Pablo Groux, e diplomatas da Bélgica.
O projeto Huiñaimarca (Povo eterno, em idioma aimara) começou há dois meses em povoados às margens do Lago Titicaca, compartilhado entre Bolívia e Peru, e que ocupa uma superfície total de 8.562 quilômetros quadrados, 3.800 metros acima do nível do mar, nos Andes.
As explorações subaquáticas foram feitas em diferentes pontos do lago navegável, do lado boliviano, onde se encontraram objetos de diferentes épocas, inca e pré-inca (1438-1533).
Em apenas dois meses de exploração foram encontrados 31 fragmentos de ouro laminado, principalmente ao redor da Ilha do Sol, no lado boliviano do lago, de onde conta a lenda que emergiram Manco Kapac e Mama Ocllo para fundar o império inca em Cusco, Peru.
"Têm um valor histórico incrível, porque são as primeiras peças de ouro encontradas", disse Delaere.
Também foram feitas escavações subaquáticas em outros locais do lago, onde foram encontrados objetos de diferentes datas: "há cerâmicas, urnas, de mais de 500 a 800 anos", explicou Delaere.
Em outros locais do lago também há objetos "de mais de 1.500 anos em cerâmicas", como vasilhas talhadas em pedra, recipientes para incenso e figuras de animais como pumas.
Histórias sobre cidadelas e uma riqueza que aimaras e quéchuas esconderam no lago dos conquistadores espanhóis existem há séculos na Bolívia.
No final da década de 1960, o explorador francês Jacques-Yves Cousteau mergulhou em várias expedições no Lago Titicaca, descobrindo sinais de uma civilização.
O presidente Morales destacou, após a explicação de Delaere, que seu país tem o objetivo de recuperar todo o patrimônio histórico que está em países da Europa e dos Estados Unidos.
"Encontramos algumas oferendas (religiosas), cerâmicas, ossos e lâminas de ouro", disse o cientista da Universidade Livre de Bruxelas, Christophe Delaere, co-diretor do projeto Huiñaimarca, impulsionado em conjunto com o Ministério da Cultura da Bolívia.
Além disso, "encontramos 2.000 objetos e fragmentos", disse durante ato em La Paz, ao qual assistiram o presidente boliviano Evo Morales, o ministro da Cultura, Pablo Groux, e diplomatas da Bélgica.
O projeto Huiñaimarca (Povo eterno, em idioma aimara) começou há dois meses em povoados às margens do Lago Titicaca, compartilhado entre Bolívia e Peru, e que ocupa uma superfície total de 8.562 quilômetros quadrados, 3.800 metros acima do nível do mar, nos Andes.
As explorações subaquáticas foram feitas em diferentes pontos do lago navegável, do lado boliviano, onde se encontraram objetos de diferentes épocas, inca e pré-inca (1438-1533).
Em apenas dois meses de exploração foram encontrados 31 fragmentos de ouro laminado, principalmente ao redor da Ilha do Sol, no lado boliviano do lago, de onde conta a lenda que emergiram Manco Kapac e Mama Ocllo para fundar o império inca em Cusco, Peru.
"Têm um valor histórico incrível, porque são as primeiras peças de ouro encontradas", disse Delaere.
Também foram feitas escavações subaquáticas em outros locais do lago, onde foram encontrados objetos de diferentes datas: "há cerâmicas, urnas, de mais de 500 a 800 anos", explicou Delaere.
Em outros locais do lago também há objetos "de mais de 1.500 anos em cerâmicas", como vasilhas talhadas em pedra, recipientes para incenso e figuras de animais como pumas.
Histórias sobre cidadelas e uma riqueza que aimaras e quéchuas esconderam no lago dos conquistadores espanhóis existem há séculos na Bolívia.
No final da década de 1960, o explorador francês Jacques-Yves Cousteau mergulhou em várias expedições no Lago Titicaca, descobrindo sinais de uma civilização.
O presidente Morales destacou, após a explicação de Delaere, que seu país tem o objetivo de recuperar todo o patrimônio histórico que está em países da Europa e dos Estados Unidos.
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