Dois jornalistas iraquianos assassinados em Mossul
MOSSUL, Iraque, 05 Out 2013 (AFP) - Dois jornalistas de um canal de televisão iraquiano foram assassinados neste sábado em Mossul, região norte do Iraque, informou a emissora Sharqiya.
O canal informou que as vítimas fatais foram o repórter Mohamed Karim al-Badrani e o cinegrafista Mohamed Ghanem. A polícia confirmou que os jornalistas foram mortos a tiros.
Vários grupos contrários ao governo haviam ameaçado os dois jornalistas após a exibição de reportagens sobre as forças de segurança e as autoridades de Mossul, informou uma fonte do canal Sharqiya que pediu anonimato.
Mossul é uma das zonas mais perigosas do Iraque, conhecida pelos ataques de insurgentes e as extorsões aos comerciantes.
O Iraque também é criticado pela falta de liberdade de imprensa.
"Muitos jornalistas iraquianos estão expostos sistematicamente a ameaças, tentativas de assassinato, ataques, dificuldades para obter credenciamentos, veto ao acesso a determinados lugares, confisco de equipamentos, etc...", denunciou este ano a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O Iraque sofre atualmente com um aumento da violência provocada pela tensão entre xiitas e sunitas.
Mais de 4.750 pessoas morreram no decorrer do ano em atos violentos, segundo um balanço da AFP com base em fontes médicas e das forças de segurança.
bur-wd/fp
O canal informou que as vítimas fatais foram o repórter Mohamed Karim al-Badrani e o cinegrafista Mohamed Ghanem. A polícia confirmou que os jornalistas foram mortos a tiros.
Vários grupos contrários ao governo haviam ameaçado os dois jornalistas após a exibição de reportagens sobre as forças de segurança e as autoridades de Mossul, informou uma fonte do canal Sharqiya que pediu anonimato.
Mossul é uma das zonas mais perigosas do Iraque, conhecida pelos ataques de insurgentes e as extorsões aos comerciantes.
O Iraque também é criticado pela falta de liberdade de imprensa.
"Muitos jornalistas iraquianos estão expostos sistematicamente a ameaças, tentativas de assassinato, ataques, dificuldades para obter credenciamentos, veto ao acesso a determinados lugares, confisco de equipamentos, etc...", denunciou este ano a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O Iraque sofre atualmente com um aumento da violência provocada pela tensão entre xiitas e sunitas.
Mais de 4.750 pessoas morreram no decorrer do ano em atos violentos, segundo um balanço da AFP com base em fontes médicas e das forças de segurança.
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