Museu Tate Modern de Londres homenageia a brasileira Mira Schendel
LONDRES, 24 Set 2013 (AFP) - O museu Tate Modern de Londres recebe a partir desta quarta-feira a primeira grande retrospectiva internacional da artista naturalizada brasileira Mira Schendel (1919-1988).
A mostra é integrada por 270 pinturas, desenhos e esculturas de Schendel, conceituais em sua grande maioria.
"Schendel é uma das artistas latino-americanas do pós-guerra mais prolíficas e importantes. Junto a seus contemporâneos Lygia Clark e Hélio Oiticica, Schendel reinventou a linguagem do modernismo europeu no Brasil", explicou o museu londrino em um comunicado.
Schendel nasceu em 7 de junho de 1919 em Zurique e cresceu em Milão, onde estudou filosofia e arte. Apesar de ser educada no catolicismo, suas origens a impediram de seguir com seus estudos depois dos "decretos raciais" ou leis antissemíticas de Benito Mussolini.
Fugiu da perseguição fascista para a Iugoslávia, onde passou a Segunda Guerra Mundial e, acabado o conflito, voltou para Roma.
Escapando da penúria econômica que reinava então na Europa, em 1949 pediu vistos para vários países da América. O Brasil foi o primeiro a oferecê-lo.
Instalou-se em Porto Alegre e, depois, em São Paulo, onde se casou com Knut Schendel.
"Comecei a pintar no Brasil. A vida era muito dura, não havia dinheiro para tintas, mas conseguia comprar materiais baratos e pintava com uma louca. Era um tema de vida ou morte", explicou a artista en una entrevista.
Schendel morreu no Brasil e 24 de julho de 1988, aos 69 anos, por causa de um câncer de pulmão.
A exposição é resultado da colaboração entre a Pinacoteca estatal de São Paulo e a Tate Modern, e foi apresentada pela instituição londrina como a primeira mostra internacional integral da artista.
A exposição poderá ser vista até 19 de janeiro de 2014.
A mostra é integrada por 270 pinturas, desenhos e esculturas de Schendel, conceituais em sua grande maioria.
"Schendel é uma das artistas latino-americanas do pós-guerra mais prolíficas e importantes. Junto a seus contemporâneos Lygia Clark e Hélio Oiticica, Schendel reinventou a linguagem do modernismo europeu no Brasil", explicou o museu londrino em um comunicado.
Schendel nasceu em 7 de junho de 1919 em Zurique e cresceu em Milão, onde estudou filosofia e arte. Apesar de ser educada no catolicismo, suas origens a impediram de seguir com seus estudos depois dos "decretos raciais" ou leis antissemíticas de Benito Mussolini.
Fugiu da perseguição fascista para a Iugoslávia, onde passou a Segunda Guerra Mundial e, acabado o conflito, voltou para Roma.
Escapando da penúria econômica que reinava então na Europa, em 1949 pediu vistos para vários países da América. O Brasil foi o primeiro a oferecê-lo.
Instalou-se em Porto Alegre e, depois, em São Paulo, onde se casou com Knut Schendel.
"Comecei a pintar no Brasil. A vida era muito dura, não havia dinheiro para tintas, mas conseguia comprar materiais baratos e pintava com uma louca. Era um tema de vida ou morte", explicou a artista en una entrevista.
Schendel morreu no Brasil e 24 de julho de 1988, aos 69 anos, por causa de um câncer de pulmão.
A exposição é resultado da colaboração entre a Pinacoteca estatal de São Paulo e a Tate Modern, e foi apresentada pela instituição londrina como a primeira mostra internacional integral da artista.
A exposição poderá ser vista até 19 de janeiro de 2014.
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