'Mini Taj' é reinaugurado após cinco anos de reformas
NOVA DELHI, 18 Set 2013 (AFP) - Um dos mais famosos monumentos de Nova Délhi, um mausoléu que inspirou o Taj Mahal, será reinaugurado oficialmente nesta quarta-feira depois de uma reforma de cinco anos, que devolveu sua forma original.
A tumba de Humayan, concluída em 1570 pela dinastia islâmica Mughal, que governou a maior parte do norte da Índia por mais de três séculos, é um patrimônio mundial da Unesco e uma das maiores atrações turísticas da capital indiana.
Desde 2008, cerca de 1.500 artesãos trabalharam na tumba e em seu domo branco com formato de cebola, devolvendo o esplendor que tinha no século XVI em um projeto amplamente financiado pelo Fundo Aga Khan.
O diretor do projeto, Ratish Nanda, explicou que o trabalho se baseou no rico, porém negligenciado, artesanato indiano, embora ocasionalmente tenha requisitado habilidades importadas para trabalhos tradicionais com gesso e confecção de telhas.
"Até o século XVIII, a tumba de Humayun foi mantida em boas condições. Mas com o declínio do império Mughal, passou a ser negligenciada", relatou Nanda à AFP.
"É um edifício enorme e foi terrivelmente mutilado por reparos realmente inapropriados", acrescentou.
A tumba e seus jardins foram parcialmente abertos a visitação durante a reforma e serão inaugurados esta quarta pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh, e por Aga Khan, um filantropo nascido na Suíça e líder espiritual muçulmano.
"A tumba de Humayan foi um golpe de gênio. É o primeiro dos grandes mausoléus dinásticos que os Mughals construíram. Não há precedentes", disse Nanda. "É o modelo e o precursor do Taj Mahal".
Embora a restauração da Tumba de Humayan seja uma história de sucesso, financiada por doações de caridade, ativistas afirmam que a Archaeological Survey of India, agência do governo encarregada da preservação dos monumentos culturais, carece de capacidades e recursos para cuidar adequadamente do patrimônio nacional.
A tumba de Humayan, concluída em 1570 pela dinastia islâmica Mughal, que governou a maior parte do norte da Índia por mais de três séculos, é um patrimônio mundial da Unesco e uma das maiores atrações turísticas da capital indiana.
Desde 2008, cerca de 1.500 artesãos trabalharam na tumba e em seu domo branco com formato de cebola, devolvendo o esplendor que tinha no século XVI em um projeto amplamente financiado pelo Fundo Aga Khan.
O diretor do projeto, Ratish Nanda, explicou que o trabalho se baseou no rico, porém negligenciado, artesanato indiano, embora ocasionalmente tenha requisitado habilidades importadas para trabalhos tradicionais com gesso e confecção de telhas.
"Até o século XVIII, a tumba de Humayun foi mantida em boas condições. Mas com o declínio do império Mughal, passou a ser negligenciada", relatou Nanda à AFP.
"É um edifício enorme e foi terrivelmente mutilado por reparos realmente inapropriados", acrescentou.
A tumba e seus jardins foram parcialmente abertos a visitação durante a reforma e serão inaugurados esta quarta pelo primeiro-ministro, Manmohan Singh, e por Aga Khan, um filantropo nascido na Suíça e líder espiritual muçulmano.
"A tumba de Humayan foi um golpe de gênio. É o primeiro dos grandes mausoléus dinásticos que os Mughals construíram. Não há precedentes", disse Nanda. "É o modelo e o precursor do Taj Mahal".
Embora a restauração da Tumba de Humayan seja uma história de sucesso, financiada por doações de caridade, ativistas afirmam que a Archaeological Survey of India, agência do governo encarregada da preservação dos monumentos culturais, carece de capacidades e recursos para cuidar adequadamente do patrimônio nacional.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.