Primeira Miss América de origem indiana sofre com racismo
NOVA YORK, 16 Set 2013 (AFP) - Pela primeira vez os Estados Unidos têm como Miss América uma mulher de origem indiana e ela está rebatendo os comentários racistas no Twitter de que ela parece uma terrorista árabe.
A nova Miss América é Nina Davuluri, de 24 anos, do estado de Nova York e que deseja ser médica.
Ela apresentou uma dança ao estilo Bollywood no concurso e celebrou a vitória da diversidade.
"Foi a primeira vez que Bollywood foi apresentado no palco do Miss América. É uma honra para mim e para minha comunidade", disse Davuluri ao canal ABC.
Davuluri tentou ignorar os comentários racistas no Twitter.
"Eu tenho que ficar acima disto", afirmou no domingo à noite, depois da vitória.
"Eu sempre me considerei em primeiro lugar e principalmente americana".
Muitos escreveram na rede social que a nova rainha da beleza, uma hindu, parece uma terrorista.
Alguns comentários no Twitter incluem frases como "América para os americanos", o "11/9 foi há quatro dias e ela vence o Miss América" e a "Al-Qaeda influenciou os juízes liberais".
O blog feminista Jezebel denunciou os comentários e destacou que os "racistas estão sendo racistas porque a Miss América não é branca".
Davuluri competiu com a plataforma de "celebrar a diversidade".
"Estou muito feliz que esta organização tenha abraçado a diversidade. Estou agradecida porque há crianças assistindo em casa que podem finalmente se identificar com a nova Miss América."
A estudante da Universidade de Michigan vai viajar durante um ano por todo o país e atuará como embaixadora da boa vontade para as crianças do grupo de caridade 'Children's Miracle Network Hospitals'.
Além do prêmio, Davuluri recebeu uma bolsa de estudos de 50.000 dólares.
oh-dw/fp
A nova Miss América é Nina Davuluri, de 24 anos, do estado de Nova York e que deseja ser médica.
Ela apresentou uma dança ao estilo Bollywood no concurso e celebrou a vitória da diversidade.
"Foi a primeira vez que Bollywood foi apresentado no palco do Miss América. É uma honra para mim e para minha comunidade", disse Davuluri ao canal ABC.
Davuluri tentou ignorar os comentários racistas no Twitter.
"Eu tenho que ficar acima disto", afirmou no domingo à noite, depois da vitória.
"Eu sempre me considerei em primeiro lugar e principalmente americana".
Muitos escreveram na rede social que a nova rainha da beleza, uma hindu, parece uma terrorista.
Alguns comentários no Twitter incluem frases como "América para os americanos", o "11/9 foi há quatro dias e ela vence o Miss América" e a "Al-Qaeda influenciou os juízes liberais".
O blog feminista Jezebel denunciou os comentários e destacou que os "racistas estão sendo racistas porque a Miss América não é branca".
Davuluri competiu com a plataforma de "celebrar a diversidade".
"Estou muito feliz que esta organização tenha abraçado a diversidade. Estou agradecida porque há crianças assistindo em casa que podem finalmente se identificar com a nova Miss América."
A estudante da Universidade de Michigan vai viajar durante um ano por todo o país e atuará como embaixadora da boa vontade para as crianças do grupo de caridade 'Children's Miracle Network Hospitals'.
Além do prêmio, Davuluri recebeu uma bolsa de estudos de 50.000 dólares.
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