Unesco pede às partes em conflito que preservem patrimônio sírio
PARIS, 29 Ago 2013 (AFP) - A Unesco pediu nesta quinta-feira ao regime sírio e aos rebeldes que preservem o patrimônio histórico da Síria, castigado por bombardeios e saques por parte de traficantes.
"Exorto a todas as partes a adotar as medidas necessárias para evitar que se causem danos adicionais a este patrimônio que se encontra entre os mais preciosos do mundo islâmico", declarou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, após uma reunião em Paris destinada a elaborar um plano de ação para salvaguardar o patrimônio sírio.
O enviado especial da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, participou da reunião.
"A proteção do patrimônio não é uma questão política", disse Bokova durante entrevista coletiva.
Dois anos e meio após a revolta pacífica que levou à guerra civil, a Unesco afirma ter uma ideia relativamente precisa do estado da destruição do patrimônio. No final de junho, a organização inscreveu na lista do patrimônio mundial em risco seis locais históricos ameaçados pelos combates: as cidades velhas de Aleppo, Damasco e Bosra, o oásis de Palmira, o Krak dos Cavaleiros e o castelo de Saladino.
Além dos combates, a Unesco se preocupa com "roubos" de objetos antigos e "escavações clandestinas".
"Os traficantes pertencem a grupos fortes, ao crime organizado", destacou Francesco Bandarin, da Unesco. "Já é possível encontrar peças roubadas em Beirute. Há um fluxo de objetos para certos mercados".
Bandarin recordou as guerras no Iraque, Líbia e Mali, onde objetos do patrimônio histórico são alvo de traficantes.
Segundo um relatório apresentado nesta quinta-feira à Unesco por Mamun Abdulkarim, diretor-geral de antiguidades e museus da Síria, "dezenas" de sítios foram afetados, em todo o país.
"Exorto a todas as partes a adotar as medidas necessárias para evitar que se causem danos adicionais a este patrimônio que se encontra entre os mais preciosos do mundo islâmico", declarou a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, após uma reunião em Paris destinada a elaborar um plano de ação para salvaguardar o patrimônio sírio.
O enviado especial da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, participou da reunião.
"A proteção do patrimônio não é uma questão política", disse Bokova durante entrevista coletiva.
Dois anos e meio após a revolta pacífica que levou à guerra civil, a Unesco afirma ter uma ideia relativamente precisa do estado da destruição do patrimônio. No final de junho, a organização inscreveu na lista do patrimônio mundial em risco seis locais históricos ameaçados pelos combates: as cidades velhas de Aleppo, Damasco e Bosra, o oásis de Palmira, o Krak dos Cavaleiros e o castelo de Saladino.
Além dos combates, a Unesco se preocupa com "roubos" de objetos antigos e "escavações clandestinas".
"Os traficantes pertencem a grupos fortes, ao crime organizado", destacou Francesco Bandarin, da Unesco. "Já é possível encontrar peças roubadas em Beirute. Há um fluxo de objetos para certos mercados".
Bandarin recordou as guerras no Iraque, Líbia e Mali, onde objetos do patrimônio histórico são alvo de traficantes.
Segundo um relatório apresentado nesta quinta-feira à Unesco por Mamun Abdulkarim, diretor-geral de antiguidades e museus da Síria, "dezenas" de sítios foram afetados, em todo o país.
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