Bailarino do Bolshoi nega ter planejado ataque com ácido

O bailarino do Bolshoi Pavel Dimitrichenko, o principal suspeito no ataque com ácido contra o diretor artístico do prestigioso teatro de Moscou Serguei Filin, negou ter planejado a agressão.
Dimitrichenko, em prisão provisória desde março, é suspeito de ter organizado o ataque del 17 de janeiro contra Filin, que ficou gravemente ferido no rosto e quase cego.
Nesta quinta-feira, o bailarino compareceu ao tribunal de Taganski, ao lado dos supostos cúmplices, o apontado como executor Yuri Zarutski e o motorista Andrei Lipatov.
O tribunal ampliou a prisão provisória até 18 de outubro.
O bailarino, que pode ser condenado a até 12 anos de prisão, que aceitou a proposta de Zarutski de agredir Filin.
"Mas eu não poderia imaginar que ele era capaz de cometer um crimen tão selvagem", disse.
Yuri Zarutski voltou a reconhecer a culpa.
"Foi minha iniciativa e eu devo ser julgado, não aos jovens", disse, em referência a Dimitrichenko e Lipatov.
"Não quero que sejam punidos. Os investigadores tentam encontrar cúmplices artificialmente", acrescentou.
Serguei Filin, que está na Alemanha, onde passa por tratamentos para recuperar parte da visão, afirmou no início do mês que tinha esperança de voltar a trabalhar em setembro.
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