EUA: empresas e associações civis pedem transparência
WASHINGTON, District of Columbia, 19 Jul 2013 (AFP) - Vários grandes grupos do setor de tecnologia, como Facebook, Google e Apple, e diversas organizações civis solicitaram nesta quinta-feira a publicação por parte do governo dos EUA de "relatórios de transparência" sobre seus programas de vigilância.
Esses informes devem incluir o número total de solicitações de informação feita pelas autoridades, assim como o número de pessoas afetadas, escreveram em uma carta publicada nesta quinta-feira.
Os signatários pedem ainda que as empresas tenham autorização para publicar esses dados.
A carta é dirigida ao presidente Barack Obama, ao diretor de Inteligência Nacional (DNI), James Clapper, que dirige todas as agências do setor, e a diversos membros do Congresso.
O documento foi assinado por 22 empresas, entre elas AOL, Apple, Facebook, Google, Microsoft, Twitter e Yahoo!, fundos de investimento e 36 organizações profissionais ou de defesa dos direitos civis.
A iniciativa foi tomada após a polêmica provocada pelas revelações, há algumas semanas, do ex-consultor de inteligência Edward Snowden sobre a existência de grandes programas secretos de serviços de informação americanos.
"A democracia supõe prestar contas e prestar contas requer transparência", comentou Kevin Bankston, responsável pelo Centro pela Democracia e a Tecnologia, que assina a carta.
"Como faltam ao povo americano as informações básicas sobre a amplitude da vigilância na Internet por parte do governo, são informações que as empresas estariam dispostas a compartilhar com seus usuários, se não estivessem censuradas pelo governo", completou.
Esses informes devem incluir o número total de solicitações de informação feita pelas autoridades, assim como o número de pessoas afetadas, escreveram em uma carta publicada nesta quinta-feira.
Os signatários pedem ainda que as empresas tenham autorização para publicar esses dados.
A carta é dirigida ao presidente Barack Obama, ao diretor de Inteligência Nacional (DNI), James Clapper, que dirige todas as agências do setor, e a diversos membros do Congresso.
O documento foi assinado por 22 empresas, entre elas AOL, Apple, Facebook, Google, Microsoft, Twitter e Yahoo!, fundos de investimento e 36 organizações profissionais ou de defesa dos direitos civis.
A iniciativa foi tomada após a polêmica provocada pelas revelações, há algumas semanas, do ex-consultor de inteligência Edward Snowden sobre a existência de grandes programas secretos de serviços de informação americanos.
"A democracia supõe prestar contas e prestar contas requer transparência", comentou Kevin Bankston, responsável pelo Centro pela Democracia e a Tecnologia, que assina a carta.
"Como faltam ao povo americano as informações básicas sobre a amplitude da vigilância na Internet por parte do governo, são informações que as empresas estariam dispostas a compartilhar com seus usuários, se não estivessem censuradas pelo governo", completou.
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