Michael não conseguia concluir ensaios, revela coreógrafo
LOS ANGELES, 15 Mai 2013 (AFP) - O cantor Michael Jackson parecia "doido" e nunca conseguiu ensaiar um show inteiro de sua futura turnê "This is it", que começaria duas semanas depois de sua morte em 2009, disse em juízo o coreógrafo Travis Payne, nesta terça-feira.
Quando uma advogada da promotora de eventos AEG Live, que organizava a turnê, perguntou se "Michael ensaiou um show completo do início ao fim", Payne respondeu "não".
"Alguém estava preocupado com isso?", insistiu a advogada Jessica Stebbins Bina. "Alguns, sim", afirmou Payne.
Referindo-se a Kenny Ortega, o diretor da turnê que trabalhava com Michael durante os ensaios no Staples Center de Los Angeles, Payne contou: "houve um momento em que Ortega mandou Michael para casa (...) Em uma outra vez, Michael teve de se sentar, foi envolvido com cobertores e trouxeram o aquecedor para perto dele".
O artista "podia fazer pedaços do show, mas não o show inteiro", confirmou o coreógrafo, acrescentando que pensou que Michael estivesse gripado e que sua atuação ao vivo seria melhor.
"Às vezes, nos ensaios, Michael parecia um pouquinho doido, sob influência de alguma coisa", completou o principal coreógrafo do espetáculo, que lembrou ter visto o astro "grogue" em sua residência, em Holmby Hills.
"Não parecia ele mesmo", comentou.
Ao ser interrogado pelo advogado de acusação, Brian Panish, Payne descreveu Paris, a filha de 14 anos do artista, como "maternal".
"Era uma jovenzinha muito protetora, muito inteligente e esperta, com entendimento completo das operações da casa (...) Me impressionou, porque parecia muito maior", disse Payne, acrescentando que Paris era mais extrovertida do que seus irmãos Prince, de 16, e Blanket, de 11.
"Ela cuidava de detalhes como a temperatura da casa e o quê todos queriam para jantar", completou. Já "Blanket era tímido, estava sempre com o pai".
Michael morreu em 25 de junho de 2009, duas semanas antes do início da série de 50 shows que faria em Londres, a partir de 13 de julho.
Quando uma advogada da promotora de eventos AEG Live, que organizava a turnê, perguntou se "Michael ensaiou um show completo do início ao fim", Payne respondeu "não".
"Alguém estava preocupado com isso?", insistiu a advogada Jessica Stebbins Bina. "Alguns, sim", afirmou Payne.
Referindo-se a Kenny Ortega, o diretor da turnê que trabalhava com Michael durante os ensaios no Staples Center de Los Angeles, Payne contou: "houve um momento em que Ortega mandou Michael para casa (...) Em uma outra vez, Michael teve de se sentar, foi envolvido com cobertores e trouxeram o aquecedor para perto dele".
O artista "podia fazer pedaços do show, mas não o show inteiro", confirmou o coreógrafo, acrescentando que pensou que Michael estivesse gripado e que sua atuação ao vivo seria melhor.
"Às vezes, nos ensaios, Michael parecia um pouquinho doido, sob influência de alguma coisa", completou o principal coreógrafo do espetáculo, que lembrou ter visto o astro "grogue" em sua residência, em Holmby Hills.
"Não parecia ele mesmo", comentou.
Ao ser interrogado pelo advogado de acusação, Brian Panish, Payne descreveu Paris, a filha de 14 anos do artista, como "maternal".
"Era uma jovenzinha muito protetora, muito inteligente e esperta, com entendimento completo das operações da casa (...) Me impressionou, porque parecia muito maior", disse Payne, acrescentando que Paris era mais extrovertida do que seus irmãos Prince, de 16, e Blanket, de 11.
"Ela cuidava de detalhes como a temperatura da casa e o quê todos queriam para jantar", completou. Já "Blanket era tímido, estava sempre com o pai".
Michael morreu em 25 de junho de 2009, duas semanas antes do início da série de 50 shows que faria em Londres, a partir de 13 de julho.
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