Lançado programa para certificar adaptação a novo protocolo de internet
MONTEVIDEU, 16 Abr 2013 (AFP) - O registro de endereços da internet para a América Latina e o Caribe (Lacnic) lançou nesta terça-feira em Montevidéu um protocolo que permite certificar a adaptação dos aplicativos informáticos ao novo protocolo de internet em vigor desde o ano passado.
A certificação - batizada de Certi6 - permite detectar se os aplicativos e sistemas informáticos que funcionam atualmente na plataforma Internet Protocolo versão 4 (IPv4) podem suportar a versão 6 (IPv6).
Um endereço IP é um número fornecido a cada aparelho conectado à internet, que permite identificar o destino do tráfego pela internet em todo o mundo.
Como a quantidade de endereços IP disponíveis já está esgotada em quase todo o mundo, os provedores de internet e conteúdos começaram no ano passado a se mudar para um novo protocolo, o IPv6, que permite aumentar a quantidade de números IP a bilhões.
O problema é que os dois protocolos que convivem atualmente na rede "não são compatíveis entre si" e enquanto dura a transição isto pode gerar problemas para os usuários, advertiu Arturo Servín, gerente de engenharia da Lacnic.
O uso do IPv6 "está crescendo pouco, mas a um ritmo sustentado no mundo", sustentou Servín. Mostra disso é que atualmente 1,3% dos acessos do gigante Google são em IPv6, uma porcentagem muito baixa, mas mais do dobro que há um ano, quando era de 0,5%.
O uso do Certi6 busca "seguir promovendo a adoção do IPv6 e tentar cortar os ciclos de adoção da tecnologia", explicou Raúl Echeberría, diretor-executivo de Lacnic, assegurando que "se trata de um projeto inovador em nível mundial".
O produto desenvolvido pela Lacnic - que fornece serviços a 3.000 organizações da região - estará disponível para consultores e desenvolvedores de software.
A penetração da internet na América Latina e no Caribe - que, segundo Lacnic, tem 255 milhões de usuários - é atualmente de 40%, em média, embora a porcentagem varie de acordo com os países.
A Lacnic prevê que nos próximos 30 meses a região contará com 100 milhões de novos usuários da internet e estima que para 2015 pode ter uma penetração da internet de 60%, em média.
Como no resto do mundo, o maior crescimento ocorre no tráfego móvel, não nos computadores pessoais (PC).
A certificação - batizada de Certi6 - permite detectar se os aplicativos e sistemas informáticos que funcionam atualmente na plataforma Internet Protocolo versão 4 (IPv4) podem suportar a versão 6 (IPv6).
Um endereço IP é um número fornecido a cada aparelho conectado à internet, que permite identificar o destino do tráfego pela internet em todo o mundo.
Como a quantidade de endereços IP disponíveis já está esgotada em quase todo o mundo, os provedores de internet e conteúdos começaram no ano passado a se mudar para um novo protocolo, o IPv6, que permite aumentar a quantidade de números IP a bilhões.
O problema é que os dois protocolos que convivem atualmente na rede "não são compatíveis entre si" e enquanto dura a transição isto pode gerar problemas para os usuários, advertiu Arturo Servín, gerente de engenharia da Lacnic.
O uso do IPv6 "está crescendo pouco, mas a um ritmo sustentado no mundo", sustentou Servín. Mostra disso é que atualmente 1,3% dos acessos do gigante Google são em IPv6, uma porcentagem muito baixa, mas mais do dobro que há um ano, quando era de 0,5%.
O uso do Certi6 busca "seguir promovendo a adoção do IPv6 e tentar cortar os ciclos de adoção da tecnologia", explicou Raúl Echeberría, diretor-executivo de Lacnic, assegurando que "se trata de um projeto inovador em nível mundial".
O produto desenvolvido pela Lacnic - que fornece serviços a 3.000 organizações da região - estará disponível para consultores e desenvolvedores de software.
A penetração da internet na América Latina e no Caribe - que, segundo Lacnic, tem 255 milhões de usuários - é atualmente de 40%, em média, embora a porcentagem varie de acordo com os países.
A Lacnic prevê que nos próximos 30 meses a região contará com 100 milhões de novos usuários da internet e estima que para 2015 pode ter uma penetração da internet de 60%, em média.
Como no resto do mundo, o maior crescimento ocorre no tráfego móvel, não nos computadores pessoais (PC).
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