Youtube, Netflix e a TV on-line dominam a feira audiovisual MIPTV
CANNES, França, 10 Abr 2013 (AFP) - Canais do Youtube, produções para web ou para plataformas como o Netflix: os novos serviços de vídeo na internet estão presentes no fórum MIPTV, a feira mais importante do mercado audiovisual, que este ano acontece em Cannes (França).
"Vemos um aumento muito significativo de compradores de vídeo on-line e de canais digitais entre os participantes", declarou Laurine Garaude, chefe do departamento de televisão do Reed MIDEM, companhia que organiza o evento.
Pela primeira vez, o MIPTV, que este ano comemora seu cinquentenário, e a plataforma de difusão de vídeos YouTube, propriedade do Google, uniram-se para apresentar as últimas tendências dos canais do Youtube. Entre elas, as plataformas francesas humorísticas Studio Bagel e Golden Moustache, o canal de culinária de Jamie Oliver, Food Tube, e ainda o canal de ciência Vsauce.
Sem que o fluxo de espectadores seja registrado como a televisão, estes espaços temáticos oferecem conteúdos curtos e criados especialmente para este suporte.
A Euronews, por exemplo, apresentou seu novo canal no YouTube, o Euronews Knowledge, que faz parte de seus 13 canais temáticos.
Ao todo, mais de 60 novos canais foram abertos no outono pelo Youtube na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, onde já existiam centenas de canais na plataforma de vídeo on-line desde outubro de 2011.
"Acreditamos que é um eixo de forte crescimento", declarou o presidente da Euronews, Michael Peters, indicando que já trabalha em outros projetos de canais na plataforma de vídeo on-line.
O grupo de produção Endemol também lançou dezenas de canais no YouTube, incluindo um na França. Para o presidente Tim Hincks, "este é um momento absolutamente fantástico para criar, mesmo que seja necessário pensar a criatividade e o conteúdo de uma maneira um pouco diferente".
"Mais e mais TV"
Os novos suportes também são o foco dos produtores e criadores na MIPTV.
"O web design está em evidência e vemos uma grande ligação entre os principais produtores de televisão e novas telas", ressalta Garaude, citando Anthony Zuiker, o criador da série "CSI", e que lançou em setembro passado o seriado on-line "Cybergeddon".
Entre as produções apresentadas na MIPTV, que acontece até quinta-feira, está "Hemlock Grove", a segunda produção própria do site americano de streaming Netflix, depois de "House of Cards".
Com estas produções de séries originais, por muito tempo restritas à televisão, a gigante americana de vídeo pago acaba de transformar o sistema existente e as regras de programação, porque todos os episódios estão disponíveis ao mesmo tempo.
É o que vai acontecer em maio com "Arrested Development", uma elogiada série exibida na tv normal, mas que foi precocemente cancelada, e que agora terá sua última temporada disponibilizada no Netflix.
"Estes novos serviços são novas oportunidades para os produtores, mas também novos concorrentes para as emissoras tradicionais, já que os espectadores querem consumir mais e mais", ressalta Bertrand Villegas, co-fundador da The Wit, que analisa as tendências audiovisuais.
No entanto, "se você assiste on-line, off-line, no YouTube, no Facebook, Netflix, no final, o que todo mundo quer é conteúdo de vídeo, cada vez mais televisão", diz ele.
"Continua a ser a TV e a TV não para de avançar", conclui.
"Vemos um aumento muito significativo de compradores de vídeo on-line e de canais digitais entre os participantes", declarou Laurine Garaude, chefe do departamento de televisão do Reed MIDEM, companhia que organiza o evento.
Pela primeira vez, o MIPTV, que este ano comemora seu cinquentenário, e a plataforma de difusão de vídeos YouTube, propriedade do Google, uniram-se para apresentar as últimas tendências dos canais do Youtube. Entre elas, as plataformas francesas humorísticas Studio Bagel e Golden Moustache, o canal de culinária de Jamie Oliver, Food Tube, e ainda o canal de ciência Vsauce.
Sem que o fluxo de espectadores seja registrado como a televisão, estes espaços temáticos oferecem conteúdos curtos e criados especialmente para este suporte.
A Euronews, por exemplo, apresentou seu novo canal no YouTube, o Euronews Knowledge, que faz parte de seus 13 canais temáticos.
Ao todo, mais de 60 novos canais foram abertos no outono pelo Youtube na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, onde já existiam centenas de canais na plataforma de vídeo on-line desde outubro de 2011.
"Acreditamos que é um eixo de forte crescimento", declarou o presidente da Euronews, Michael Peters, indicando que já trabalha em outros projetos de canais na plataforma de vídeo on-line.
O grupo de produção Endemol também lançou dezenas de canais no YouTube, incluindo um na França. Para o presidente Tim Hincks, "este é um momento absolutamente fantástico para criar, mesmo que seja necessário pensar a criatividade e o conteúdo de uma maneira um pouco diferente".
"Mais e mais TV"
Os novos suportes também são o foco dos produtores e criadores na MIPTV.
"O web design está em evidência e vemos uma grande ligação entre os principais produtores de televisão e novas telas", ressalta Garaude, citando Anthony Zuiker, o criador da série "CSI", e que lançou em setembro passado o seriado on-line "Cybergeddon".
Entre as produções apresentadas na MIPTV, que acontece até quinta-feira, está "Hemlock Grove", a segunda produção própria do site americano de streaming Netflix, depois de "House of Cards".
Com estas produções de séries originais, por muito tempo restritas à televisão, a gigante americana de vídeo pago acaba de transformar o sistema existente e as regras de programação, porque todos os episódios estão disponíveis ao mesmo tempo.
É o que vai acontecer em maio com "Arrested Development", uma elogiada série exibida na tv normal, mas que foi precocemente cancelada, e que agora terá sua última temporada disponibilizada no Netflix.
"Estes novos serviços são novas oportunidades para os produtores, mas também novos concorrentes para as emissoras tradicionais, já que os espectadores querem consumir mais e mais", ressalta Bertrand Villegas, co-fundador da The Wit, que analisa as tendências audiovisuais.
No entanto, "se você assiste on-line, off-line, no YouTube, no Facebook, Netflix, no final, o que todo mundo quer é conteúdo de vídeo, cada vez mais televisão", diz ele.
"Continua a ser a TV e a TV não para de avançar", conclui.
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