Relíquia com sangue de Luis 16 é vendida por 19 mil euros em leilão
Uma pequena caixa de mogno contendo um fragmento de linho com supostos traços do sangue de Luis 16 foi comprado nesta quarta-feira por 18.738 euros (24 mil dólares) em uma casa de leilões de Paris.
A peça, que teve seu preço avaliado entre 4 e 6 mil euros, foi adquirida por um colecionador francês apaixonado por Luis 16, indicou a casa de leilões Coutau Bégarie, organizadora da venda.
A relíquia está acompanhada de uma inscrição manuscrita com tinta sobre uma folha de papel que indica "Sangue precioso de Luis 16, 21 de janeiro de 1793. Entregue pelo coronel Joubert em 1829".
Com a Revolução Francesa, o monarca foi enviado para a prisão parisiense de Temple, em 1792, antes de ser julgado e de ter a cabeça cortada na guilhotina no dia 21 de janeiro de 1793.
Após a sua execução, as pessoas avançaram sobre seus pertences. Os cabelos, cortados pelo carrasco antes de sua execução, foram vendidos, explicou à AFP Cyrille Boulay, especialista em leilões.
Outros textos da época indicam que "os cidadãos encharcaram suas lanças e vestes com o sangue" do condenado à morte.
O pedaço de tela mede 20 x 16 cm. A pequena caixa (de 9 centímetros de altura por 13 cm de largura) também contém uma bolsa cheia de areia, "recolhida, provavelmente, no chão ao pé da guilhotina no dia em que o rei foi decapitado", segundo Boullay.
O especialista admitiu, no entanto, que não existe uma "prova absoluta" de que o sangue seja de Luis 16. "Para sabermos, um teste de DNA deveria ser feito", explicou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.