Mostra "Impressionismo e Moda" chega a Nova York após sucesso em Paris
NOVA YORK, 21 Fev 2013 (AFP) - Depois de seduzir meio milhão de pessoas em Paris, a exposição "Impressionismo e Moda" abre suas portas na próxima semana no Met (Museu Metropolitano de Nova York) com pinturas de mestres da época, apresentadas pela primeira vez nos Estados Unidos.
A filosofia da mostra é a mesma do Museu de Orsay em Paris: ilustrar as inúmeras facetas do diálogo entre a arte e a moda durante o período impressionista através de obras de Monet, Manet, Renoir e Degas -entre outros- e vestidos da época.
A comparação permite ver como estes grandes artistas refletiram em suas pinturas a evolução e a divertida audácia da moda feminina.
O Museu Metropolitano apresenta 80 obras, 16 vestidos -a maior parte americanos-, revistas de época consagradas a moda, acessórios, leques e chapéus.
As estrelas da mostra são duas das três partes que sobreviveram do gigantesco "Almoço na grama" de Monet (1865-66), emprestadas pelo museu de Orsay e que nunca antes foram exibidas nos Estados Unidos, disse em entrevista à AFP o presidente do museu francês Guy Cogeval, presente em Nova York.
Cogeval afirmou que a mostra do Met, intitulada "Impressionismo, Moda e Modernidade" é "radicalmente diferente" do Orsay em relação à sua "apresentação".
"A seleção de pinturas não é a mesma", disse Susan Stein, curadora da famosa instituição nova-iorquina.
"A maioria dos vestidos são diferentes, assim como os documentos expostos. E a organização da exposição é temática e cronológica", disse.
A mostra ocupa oito grandes salas, entre elas uma dedicada ao "vestido branco", outra ao "vestido preto", uma terceira a trajes masculinos e duas a cenas ao ar livre e à moda parisiense da época.
"O repouso" de Manet (1871), que não foi exposto em Paris, é apresentado na sala "vestido branco", junto com "Lise" de Renoir (1867), ao lado de um esplêndido vestido de crinolina, armação usada para dar volume aos vestidos.
Na sala vizinha, "O retrato da senhora Charpentier e suas crianças" de Renoir (1878) aparece ao lado de um impressionante vestido preto de seda e "A Parisiense" de Manet (1875).
O visitante também pode admirar "Na estufa", de Albert Bartholomé (1881), exposto junto a um vestido de poá e listras violetas utilizado por sua mulher para este retrato.
"A esposa de Bartholomé o conservou por toda sua vida com a pintura. Antes de morrer, deu a uma pessoa que mais tarde doou os dois ao Museu de Orsay", contou Guy Cogeval.
Após a exibição em Nova York, aberta até 27 de maio, a mostra, que levou quatro anos de preparação, será apresentada no Instituto de Arte de Chicago de 26 de junho a 22 de setembro.
"Cinco anos atrás era uma ideia nova. Não era óbvio colocar pinturas tão importantes ao lado de vestidos. É sobre isso que muitos historiadores da arte refletiram", disse Cogeval.
Além de poucas críticas negativas,"o público compreendeu perfeitamente" a aposta, acrescentou, se considerados os 500.000 visitantes em Paris.
A filosofia da mostra é a mesma do Museu de Orsay em Paris: ilustrar as inúmeras facetas do diálogo entre a arte e a moda durante o período impressionista através de obras de Monet, Manet, Renoir e Degas -entre outros- e vestidos da época.
A comparação permite ver como estes grandes artistas refletiram em suas pinturas a evolução e a divertida audácia da moda feminina.
O Museu Metropolitano apresenta 80 obras, 16 vestidos -a maior parte americanos-, revistas de época consagradas a moda, acessórios, leques e chapéus.
As estrelas da mostra são duas das três partes que sobreviveram do gigantesco "Almoço na grama" de Monet (1865-66), emprestadas pelo museu de Orsay e que nunca antes foram exibidas nos Estados Unidos, disse em entrevista à AFP o presidente do museu francês Guy Cogeval, presente em Nova York.
Cogeval afirmou que a mostra do Met, intitulada "Impressionismo, Moda e Modernidade" é "radicalmente diferente" do Orsay em relação à sua "apresentação".
"A seleção de pinturas não é a mesma", disse Susan Stein, curadora da famosa instituição nova-iorquina.
"A maioria dos vestidos são diferentes, assim como os documentos expostos. E a organização da exposição é temática e cronológica", disse.
A mostra ocupa oito grandes salas, entre elas uma dedicada ao "vestido branco", outra ao "vestido preto", uma terceira a trajes masculinos e duas a cenas ao ar livre e à moda parisiense da época.
"O repouso" de Manet (1871), que não foi exposto em Paris, é apresentado na sala "vestido branco", junto com "Lise" de Renoir (1867), ao lado de um esplêndido vestido de crinolina, armação usada para dar volume aos vestidos.
Na sala vizinha, "O retrato da senhora Charpentier e suas crianças" de Renoir (1878) aparece ao lado de um impressionante vestido preto de seda e "A Parisiense" de Manet (1875).
O visitante também pode admirar "Na estufa", de Albert Bartholomé (1881), exposto junto a um vestido de poá e listras violetas utilizado por sua mulher para este retrato.
"A esposa de Bartholomé o conservou por toda sua vida com a pintura. Antes de morrer, deu a uma pessoa que mais tarde doou os dois ao Museu de Orsay", contou Guy Cogeval.
Após a exibição em Nova York, aberta até 27 de maio, a mostra, que levou quatro anos de preparação, será apresentada no Instituto de Arte de Chicago de 26 de junho a 22 de setembro.
"Cinco anos atrás era uma ideia nova. Não era óbvio colocar pinturas tão importantes ao lado de vestidos. É sobre isso que muitos historiadores da arte refletiram", disse Cogeval.
Além de poucas críticas negativas,"o público compreendeu perfeitamente" a aposta, acrescentou, se considerados os 500.000 visitantes em Paris.
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