Quadro de Delacroix vandalizado em museu francês
LENS, França, 08 Fev 2013 (AFP) - O famoso quadro "A Liberdade Guiando o Povo", de Delacroix, foi vandalizado por uma visitante que desenhou uma misteriosa inscrição "AE911" na tela exposta no museu do Louvre de Lens, no norte da França.
Uma obcecada por 11 de setembro? Os investigadores procuraram esclarecer as motivações que levaram esta mulher de 28 anos, imediatamente presa e colocado sob custódia, a cometer este ato.
O incidente ocorreu na noite de quinta-feira, pouco antes do fechamento do Louvre-Lens, uma filial recentemente inaugurada do prestigiado museu de Paris.
No entanto, a inscrição em caneta preta de 30 centímetros de comprimento e seis centímetros de altura não parece pôr em perigo a obra-prima de Delacroix, de acordo com as primeiras constatações do museu.
"Será que ela agiu sob a influência de algum delírio ou por alguma reivindicação?", questionou o promotor de Bethune, Philippe Peyroux, sobre essa mulher até então desconhecida pela justiça.
A suspeita, que foi detida por um guarda do museu ajudado por um visitante, ainda está sendo interrogada pela polícia. "Cabe descobrir qual o significado que esta inscrição pode ter para ela", ressaltou o procurador".
A inscrição AE911 refere-se a um site na internet onde estão publicados teorias de conspiração sobre os atentados de 11 de Setembro, e conta com uma petição "exigindo do Congresso americano uma investigação verdadeiramente independente" sobre os ataques.
"Não é o ato de uma pessoa equilibrada", disse o procurador, acrescentando ter pedido que a mulher seja examinada por um psiquiatra.
Logo após a primeira análise, o museu declarou que aparentemente o que foi "marcado pode ser facilmente removido. Nós seremos capazes de reverter o dano", indicou à imprensa o diretor do Louvre-Lens, Xavier Dectot.
Segundo o diretor do departamento de pintura do Louvre, Vincent Pomarède, que viajou esta manhã para examinar o quadro, "o verniz aplicado na tela desempenhou o seu papel". "Podemos fazer uma intervenção sem retirar a obra", de grande altura, da parede onde esta exposta, acrescentou. A galeria onde a pintura está exposta foi fechada para visitações esta sexta-feira.
A obra-prima de Delacroix, emprestada pelo Museu do Louvre de Paris, estava, em princípio, protegida por uma barreira de distanciamento. No entanto, a segurança será reforçada após este incidente, indicou Dectot.
Em frente à entrada de vidro do edifício aberto ao público no dia 12 de dezembro, alguns turistas belgas mantiveram o senso de humor.
"Viemos da Bélgica, foi uma longa viagem para não vermos nada", declarou Jean-Pierre Vandermeulen, de Bruxelas, que veio com uma dúzia de amigos do Rotary Club.
Desde a sua abertura oficial, o Louvre-Lens, que expõe várias grandes obras das coleções do Museu do Louvre, já recebeu mais de 205.000 visitantes.
Outros incidentes deste tipo já afetaram museus ilustres, como em Paria onde a Mona Lisa da Vinci foi alvo de um jato de chá em 2009, felizmente sem consequências.
Pintado em 1930, "A Liberdade Guiando o Povo" foi inspirada pelos revolucionários dos 27, 28 e 29 de julho de 1830, os "Três Dias Gloriosos".
Uma obcecada por 11 de setembro? Os investigadores procuraram esclarecer as motivações que levaram esta mulher de 28 anos, imediatamente presa e colocado sob custódia, a cometer este ato.
O incidente ocorreu na noite de quinta-feira, pouco antes do fechamento do Louvre-Lens, uma filial recentemente inaugurada do prestigiado museu de Paris.
No entanto, a inscrição em caneta preta de 30 centímetros de comprimento e seis centímetros de altura não parece pôr em perigo a obra-prima de Delacroix, de acordo com as primeiras constatações do museu.
"Será que ela agiu sob a influência de algum delírio ou por alguma reivindicação?", questionou o promotor de Bethune, Philippe Peyroux, sobre essa mulher até então desconhecida pela justiça.
A suspeita, que foi detida por um guarda do museu ajudado por um visitante, ainda está sendo interrogada pela polícia. "Cabe descobrir qual o significado que esta inscrição pode ter para ela", ressaltou o procurador".
A inscrição AE911 refere-se a um site na internet onde estão publicados teorias de conspiração sobre os atentados de 11 de Setembro, e conta com uma petição "exigindo do Congresso americano uma investigação verdadeiramente independente" sobre os ataques.
"Não é o ato de uma pessoa equilibrada", disse o procurador, acrescentando ter pedido que a mulher seja examinada por um psiquiatra.
Logo após a primeira análise, o museu declarou que aparentemente o que foi "marcado pode ser facilmente removido. Nós seremos capazes de reverter o dano", indicou à imprensa o diretor do Louvre-Lens, Xavier Dectot.
Segundo o diretor do departamento de pintura do Louvre, Vincent Pomarède, que viajou esta manhã para examinar o quadro, "o verniz aplicado na tela desempenhou o seu papel". "Podemos fazer uma intervenção sem retirar a obra", de grande altura, da parede onde esta exposta, acrescentou. A galeria onde a pintura está exposta foi fechada para visitações esta sexta-feira.
A obra-prima de Delacroix, emprestada pelo Museu do Louvre de Paris, estava, em princípio, protegida por uma barreira de distanciamento. No entanto, a segurança será reforçada após este incidente, indicou Dectot.
Em frente à entrada de vidro do edifício aberto ao público no dia 12 de dezembro, alguns turistas belgas mantiveram o senso de humor.
"Viemos da Bélgica, foi uma longa viagem para não vermos nada", declarou Jean-Pierre Vandermeulen, de Bruxelas, que veio com uma dúzia de amigos do Rotary Club.
Desde a sua abertura oficial, o Louvre-Lens, que expõe várias grandes obras das coleções do Museu do Louvre, já recebeu mais de 205.000 visitantes.
Outros incidentes deste tipo já afetaram museus ilustres, como em Paria onde a Mona Lisa da Vinci foi alvo de um jato de chá em 2009, felizmente sem consequências.
Pintado em 1930, "A Liberdade Guiando o Povo" foi inspirada pelos revolucionários dos 27, 28 e 29 de julho de 1830, os "Três Dias Gloriosos".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.