E o mundo não se acabou
LOS ANGELES, 22 dez 2012 (AFP) - As pessoas acordaram este sábado constatando, algumas surpresas, outras aliviadas, que o planeta continuava girando em torno do Sol e que só restava aguardar o anúncio de uma próxima catástrofe para alimentar fantasias apocalípticas.
E assim, como no famosa canção de Assis Valente "E o mundo não se acabou", terráqueos famosos, como a celebridade de Hollywood Kim Kardashina ou os atores Seth McFarlane e Milla Jovovich comemoraram acordar com a Terra ainda debaixo de seus pés.
"Ótimo. Fico feliz em escutar que o resto do mundo ainda está aí. Eu posso dizer oficialmente que nós também estamos aqui", tuitou Jovovich, dizendo-se aliviada.
Os primeiros indícios de que o mundo não acabaria foram sentidos na Austrália onde, passada a meia-noite de 20 de dezembro, constatações empíricas possibilitaram ver que os quadrúpedes continuavam com quatro patas e que a Lua ainda estava no lugar.
A suposta profecia, gerada por uma interpretação equivocada do calendário maia e alimentada por obras de ficção, tinha sido levada muito a sério por místicos atraídos pela fantasia do Apocalipse.
"Não importa o que aconteça (na sexta-feira), sempre haverá quem diga que tem algo a ver com o calendário maia", avaliou a antropóloga Lisa Lucero, em palestra publicada pelo jornal USA Today, a fim de acalmar os ânimos dos crentes no fim do mundo.
"Não sei porque nós, humanos, sempre buscamos uma data para o fim do mundo. O que os profetas vão fazer agora? Vão se ocupar de Nostradamus?", interrogou a professora da Universidade de Illinois.
A cientista respondeu assim aos participantes que, em pânico, buscavam confirmar todo tipo de teoria apocalíptica, que ia da possível intensificação dos raios solares a conspirações catastróficas do governo.
Mas, com exceção dos turistas místicos que receberam o fim do mundo no sítio arqueológico de Chichén Itzá, no México, ou que se refugiaram em regiões "positivas" - que supostamente resistiriam ao Apocalipse -, da França ou da Turquia, a maioria encarou o assunto com bom humor.
Alguns astros de Hollywood também fizeram sua parte nesta espécie de 1º de abril maia.
"O mundo terminará em 21 de dezembro de 2012, diz o povo que praticava sacrifícios humanos, pensava que o Sol era mágico e idolatrava o milho", ironizou, também no Twitter, o comediante Seth McFarlane, brincando com a cultura maia.
Outra comediante, Rashida Jones, protagonista de "Celeste e Jesse para sempre" e que trabalha na série "Parks and Recreation", foi algo mais longe ao oferecer um banho de fim do mundo com ela.
"Alguém quer fazer desastres com sais de banho e praticar paraquedismo esta noite? Esperem... Talvez não seja boa ideia", escreveu.
Com outro estado de ânimo, Olivia Munn, a especialista em economia da série dramática "The Newsroom", escreveu, saturada: "Esses maias eram uns piadistas. Não é o fim do mundo, mas tomara seja o fim da gente que está ficando louca por causa do fim do mundo".
Mas foi a estrela de 'reality show' Kim Kardashian, una 'socialite' famosa por suas curvas, quem resumiu em um tweet o sentimento geral: "estou feliz de que o mundo não tenha terminado hoje".
lm/arc/mvv
E assim, como no famosa canção de Assis Valente "E o mundo não se acabou", terráqueos famosos, como a celebridade de Hollywood Kim Kardashina ou os atores Seth McFarlane e Milla Jovovich comemoraram acordar com a Terra ainda debaixo de seus pés.
"Ótimo. Fico feliz em escutar que o resto do mundo ainda está aí. Eu posso dizer oficialmente que nós também estamos aqui", tuitou Jovovich, dizendo-se aliviada.
Os primeiros indícios de que o mundo não acabaria foram sentidos na Austrália onde, passada a meia-noite de 20 de dezembro, constatações empíricas possibilitaram ver que os quadrúpedes continuavam com quatro patas e que a Lua ainda estava no lugar.
A suposta profecia, gerada por uma interpretação equivocada do calendário maia e alimentada por obras de ficção, tinha sido levada muito a sério por místicos atraídos pela fantasia do Apocalipse.
"Não importa o que aconteça (na sexta-feira), sempre haverá quem diga que tem algo a ver com o calendário maia", avaliou a antropóloga Lisa Lucero, em palestra publicada pelo jornal USA Today, a fim de acalmar os ânimos dos crentes no fim do mundo.
"Não sei porque nós, humanos, sempre buscamos uma data para o fim do mundo. O que os profetas vão fazer agora? Vão se ocupar de Nostradamus?", interrogou a professora da Universidade de Illinois.
A cientista respondeu assim aos participantes que, em pânico, buscavam confirmar todo tipo de teoria apocalíptica, que ia da possível intensificação dos raios solares a conspirações catastróficas do governo.
Mas, com exceção dos turistas místicos que receberam o fim do mundo no sítio arqueológico de Chichén Itzá, no México, ou que se refugiaram em regiões "positivas" - que supostamente resistiriam ao Apocalipse -, da França ou da Turquia, a maioria encarou o assunto com bom humor.
Alguns astros de Hollywood também fizeram sua parte nesta espécie de 1º de abril maia.
"O mundo terminará em 21 de dezembro de 2012, diz o povo que praticava sacrifícios humanos, pensava que o Sol era mágico e idolatrava o milho", ironizou, também no Twitter, o comediante Seth McFarlane, brincando com a cultura maia.
Outra comediante, Rashida Jones, protagonista de "Celeste e Jesse para sempre" e que trabalha na série "Parks and Recreation", foi algo mais longe ao oferecer um banho de fim do mundo com ela.
"Alguém quer fazer desastres com sais de banho e praticar paraquedismo esta noite? Esperem... Talvez não seja boa ideia", escreveu.
Com outro estado de ânimo, Olivia Munn, a especialista em economia da série dramática "The Newsroom", escreveu, saturada: "Esses maias eram uns piadistas. Não é o fim do mundo, mas tomara seja o fim da gente que está ficando louca por causa do fim do mundo".
Mas foi a estrela de 'reality show' Kim Kardashian, una 'socialite' famosa por suas curvas, quem resumiu em um tweet o sentimento geral: "estou feliz de que o mundo não tenha terminado hoje".
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