Irã não está preocupado com sanções americanas contra a censura
TEERÃ, 10 Nov 2012 (AFP) -O Irã afirmou neste sábado não estar preocupado com as últimas sanções anunciadas pelos Estados Unidos contra a alegada censura à imprensa, garantindo que este controle era necessário para preservar os "valores morais" da República Islâmica.
Estas sanções "não têm nenhuma importância" e representam "um presente do novo governo americano", disse o ministro da Cultura e Orientação Islâmica, Mohammad Hosseini, segundo declarações divulgadas pela agência de notícias Mehr.
"Nós não queremos a versão americana da liberdade. Nós não podemos tolerar a ruptura dos valores morais em países islâmicos (...). O controle da mídia é uma fonte de orgulho para nós", acrescentou.
Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira a adoção de novas sanções contra o Irã, desta vez visando a censura dos meios de comunicação e a censura da internet por parte das autoridades iranianas.
Estas medidas afetam pessoas físicas e entidades coletivas, especialmente o ministério da Comunicação e da Tecnologia e seu ministro, Reza Taghipour.
Os Estados Unidos, que romperam suas relações diplomáticas com o Irã em 1980, regularmente denunciam a situação dos direitos humanos e das liberdades civis no país.
"Inúmeros ativistas, jornalistas, advogados, estudantes e artistas foram detidos, censurados, torturados ou impedidos de exercer os seus direitos", criticou na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
Estas sanções "não têm nenhuma importância" e representam "um presente do novo governo americano", disse o ministro da Cultura e Orientação Islâmica, Mohammad Hosseini, segundo declarações divulgadas pela agência de notícias Mehr.
"Nós não queremos a versão americana da liberdade. Nós não podemos tolerar a ruptura dos valores morais em países islâmicos (...). O controle da mídia é uma fonte de orgulho para nós", acrescentou.
Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira a adoção de novas sanções contra o Irã, desta vez visando a censura dos meios de comunicação e a censura da internet por parte das autoridades iranianas.
Estas medidas afetam pessoas físicas e entidades coletivas, especialmente o ministério da Comunicação e da Tecnologia e seu ministro, Reza Taghipour.
Os Estados Unidos, que romperam suas relações diplomáticas com o Irã em 1980, regularmente denunciam a situação dos direitos humanos e das liberdades civis no país.
"Inúmeros ativistas, jornalistas, advogados, estudantes e artistas foram detidos, censurados, torturados ou impedidos de exercer os seus direitos", criticou na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
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