Leiloado por cifra recorde, "O Grito" está em exibição no MoMA, em Nova York
A única versão de "O Grito", quadro do pintor norueguês Edvard Munch, que está fora da Noruega e foi leiloado em maio passado pela cifra recorde de US$ 119,9 milhões, começou a ser exibido esta quarta (24) no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York.
Esta versão de "O Grito", pintada em 1895 e que representa um homem vestido de azul segurando a cabeça tendo como pano de fundo um céu avermelhado, será exposta no quinto andar do museu nova-iorquino até 29 de abril de 2013. A obra está acompanhada de outras duas telas de Munch, assim como de litografias.
A tela foi emprestada ao MoMA pelo comprador, cuja identidade não foi revelada, no leilão de maio passado em Nova York. Segundo fontes, se trataria do investidor multimilionário americano Leon Black.
Este é o único dos quatro exemplares da obra ainda em mãos de um colecionador particular e o único que está atualmente fora da Noruega, pois uma das versões restantes pertence à galeria nacional de Oslo e outras duas, ao Museu Munch da capital norueguesa.
Entre 1893 e 1910, o pintor expressionista Edvard Munch (1863-1944) fez quatro versões de "O Grito", que se tornou, com o passar do tempo, em símbolo universal da angústia.
A segurança do MoMA foi reforçada, embora não exageradamente durante a mostra, apesar dos antecedentes de dois espetaculares roubos de versões da tela nos últimos quinze anos em museus noruegueses.
"A instalação fica nas galerias da coleção de pintura e escultura do quinto piso, que já conta com tecnologia considerável" de segurança, explicou esta quarta-feira à AFP Margaret Doyle, assessora de imprensa do MoMA. "O único elemento adicional para 'O Grito' é a instalação de uma cobertura de plexiglas", destacou.
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