Assange pede revisão de seu recurso contra extradição
LONDRES, 12 Jun 2012 (AFP) -O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, pediu à Suprema Corte que reexamine o recurso contra sua extradição para a Suécia, anunciou nesta terça-feira a máxima instância judicial britânica.
"Os advogados de Julian Assange apresentaram os documentos para pedir uma reabertura do recurso, como se esperava, pelas razões expostas durante a última visita", declarou um porta-voz da Suprema Corte. "Os juízes estudarão este pedido", acrescentou.
Em 30 de maio, a Suprema Corte confirmou que o australiano, de 40 anos, podia ser extraditado, mas excepcionalmente deu a ele duas semanas de prazo para pedir uma revisão de recurso "por uma questão de procedimento", depois que os juízes fizeram referência a elementos jamais discutidos durante o exame do recurso.
Ante este recurso, os juízes agora têm duas opções: recusa por escrito ou convocação de um novo reexame do caso.
Isso, no entanto, poderá levar meses, alongando a saga de Assange, que começou em dezembro de 2010 com sua prisão em Londres em virtude de uma ordem de prisão europeia emitida pela promotoria sueca para interrogá-lo como suspeito de quatro crimes de agressão sexual, incluindo estupro, dos quais não foi acusado formalmente.
"Os advogados de Julian Assange apresentaram os documentos para pedir uma reabertura do recurso, como se esperava, pelas razões expostas durante a última visita", declarou um porta-voz da Suprema Corte. "Os juízes estudarão este pedido", acrescentou.
Em 30 de maio, a Suprema Corte confirmou que o australiano, de 40 anos, podia ser extraditado, mas excepcionalmente deu a ele duas semanas de prazo para pedir uma revisão de recurso "por uma questão de procedimento", depois que os juízes fizeram referência a elementos jamais discutidos durante o exame do recurso.
Ante este recurso, os juízes agora têm duas opções: recusa por escrito ou convocação de um novo reexame do caso.
Isso, no entanto, poderá levar meses, alongando a saga de Assange, que começou em dezembro de 2010 com sua prisão em Londres em virtude de uma ordem de prisão europeia emitida pela promotoria sueca para interrogá-lo como suspeito de quatro crimes de agressão sexual, incluindo estupro, dos quais não foi acusado formalmente.
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