Filme policial japonês recebe as primeiras vaias em Cannes
CANNES, França, 20 Mai 2013 (AFP) - As vaias na exibição de um filme para a imprensa são uma tradição no Festival de Cannes e este ano "Shield of Straw", do cineasta japonês Takeshi Miike, que disputa a Palma de Ouro, foi o primeiro longa-metragem a receber o tratamento desde o início da disputa, na quarta-feira passada.
O filme do diretor japonês de 70 anos começa bem e as cenas repletas de ação chegaram a ser aplaudidas no grande cinema Lumiere do Palácio do Festival, lotado com, supostamente, os críticos mais difíceis do planeta.
O longa-metragem começa com um bilionário japonês, que oferece um prêmio, como em um western, pela cabeça do assassino da neta e com uma equipe de policiais, dos quais poucos são honestos, que deve transportar o criminoso pelo Japão para entregá-lo à promotoria.
Mas depois dos primeiros 20 minutos, Miike, que há dois anos exibiu em Cannes "Hara Kiri, a morte de um samurai" - o primeiro filme em 3D a disputar a Palma de Ouro, perde o controle da história, sepultada sob inúmeros clichês da violência.
"É o pior filme que vi até agora", comentou um crítico egípcio.
O próprio Miile reconheceu que o filme não deve receber nenhum prêmio que será atribuído pelo Júri de Cannes, presidido pelo cineasta americano Steven Spielberg.
"Não acredito que este filme seja feito para a Palma de Ouro", disse o japonês.
O filme do diretor japonês de 70 anos começa bem e as cenas repletas de ação chegaram a ser aplaudidas no grande cinema Lumiere do Palácio do Festival, lotado com, supostamente, os críticos mais difíceis do planeta.
O longa-metragem começa com um bilionário japonês, que oferece um prêmio, como em um western, pela cabeça do assassino da neta e com uma equipe de policiais, dos quais poucos são honestos, que deve transportar o criminoso pelo Japão para entregá-lo à promotoria.
Mas depois dos primeiros 20 minutos, Miike, que há dois anos exibiu em Cannes "Hara Kiri, a morte de um samurai" - o primeiro filme em 3D a disputar a Palma de Ouro, perde o controle da história, sepultada sob inúmeros clichês da violência.
"É o pior filme que vi até agora", comentou um crítico egípcio.
O próprio Miile reconheceu que o filme não deve receber nenhum prêmio que será atribuído pelo Júri de Cannes, presidido pelo cineasta americano Steven Spielberg.
"Não acredito que este filme seja feito para a Palma de Ouro", disse o japonês.
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