Escritor Orhan Pamuk inaugura museu dedicado à memória de seus personagens
O prêmio Nobel turco de Literatura Orhan Pamuk inaugurou nesta sexta-feira em Istambul seu "Museu da Inocência", um estranho espaço dedicado à memória de personagens fictícios saídos de seu último romance, mas que também fala de emoção literária e da vida em Istambul.
No total, 83 vitrines --uma para cada capítulo do romance "O Museu da Inocência", publicado em 2008 -- reconstituem passo a passo o amor impossível de Kemal, um istambulita de uma família abastada prestes a se casar, por Fusun, uma prima distante pobre, na Istambul dos anos 1970.
Este amor de Kamal vai se transformando, no decorrer dos capítulos do romance, em uma adoração fetichista dos objetos relacionados a sua amada, e que hoje são exibidos no museu: do brinco perdido de Fusun a seu vestido, para terminar no quarto onde o herói contou sua história ao escritor.
"Escrevi este romance colecionando, ao mesmo tempo, os objetos que descrevo no livro", afirmou Pamuk em uma entrevista coletiva à imprensa para apresentar o museu.
Para o romancista, ganhador do Nobel em 2006, o interesse do museu não está tanto na natureza de cada objeto exposto, e sim em sua capacidade de despertar uma emoção similar à da leitura.
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