Nova técnica ajuda a autenticar natureza morta de Van Gogh
Uma natureza morta datada de 1886, representando um ramo de flores, atribuída ao pintor holandês Vincent van Gogh, foi autetificada com a ajuda de uma nova técnica radiográfica, informou nesta terça-feira (20) o museu Kröller-Müller.
"Com esta técnica já não resta dúvida alguma", declarou à AFP Sylvia Gentenaar, porta-voz do Kröller-Müller, proprietário desde 1974 do quadro "Natureza Morta com Flores Campestres e Rosas", de um metro por 80 centímetros.
Um estudo realizado em conjunto pelas universidades de Delft e Antuérpia, pelos museus Van Gogh e Kröller-Müller, assim como pelo centro DESY de pesquisa em física de partículas, situado em Hamburgo, tornou possível identificar pigmentos característicos utilizados no quadro.
Revelou também detalhes sobre uma pintura que representa dois lutadores e sobre a qual o artista pintou a natureza morta, explicou Sylvia Gentenaar.
"Graças ao estudo, pudemos constatar que os lutadores não estão completamente nus, mas usam uma espécie de pantalona característica da academia da Antuérpia, frequentada por Van Gogh" de 1885 a 1886, disse Gentenaar.
"Esta série de detalhes também confirma a nossa tese", acrescentou a porta-voz, explicando que o quadro tinha sido atribuído a um autor "anônimo", em 2033, apesar de ter sido considerado por muitos anos como "um possível van Gogh".
Vincent Van Gogh nasceu na Holanda no dia 30 de março de 1853. Instalou-se em Paris em 1886, onde recebeu a influência dos impressionistas. Morreu em Auvers-sur-Oise (França) no dia 29 de julho de 1890.
O museu Kröller-Müller fica perto da aldeia de Otterlo (leste da Holanda).
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