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China assume o primeiro lugar no mercado mundial de arte

Cheung Chiu Kwan, diretor da casa de leilões Sotheby"s, em leilão em Hong Kong - Vincent Yu/AP Photo
Cheung Chiu Kwan, diretor da casa de leilões Sotheby's, em leilão em Hong Kong Imagem: Vincent Yu/AP Photo

16/03/2012 09h49

A China assumiu o primeiro lugar no mercado mundial de arte e das antiguidades, superando os Estados Unidos. A informação veio de um relatório divulgado nesta sexta-feira pela maior feira de antiguidades do mundo, "The European Fine Art Fair" (TEFAF), que abriu suas portas na quinta-feira em Maastricht (sul da Holanda).

Em 2011, a TEFAF já havia anunciado que a China havia superado a Grã-Bretanha no segundo lugar.

"A cota da China no mercado mundial da rte cresceu, no ano passado, de 23% a 30%, relegando os Estados Unidos ao segundo lugar", enfatiza o documento.

O empurrão foi dado, em particular, pelo setor dos leilões de arte e antiguidades na China, que teve um crescimento de 177% em 2010 e de 64% em 2011, segundo a fonte.

Clare McAndrew, autora do relatório, acredita que esta evolução talvez seja uma das mudanças mais fundamentais e importantes dos últimos 50 anos. "O domínio do mercado chinês se explica pelo enriquecimento individual, por uma oferta interna vigorosa e uma dinâmica de investimento por parte dos compradores de arte chineses", assinala McAndrew.

Num mercado mundial de arte e antiguidades em alta de 7%, a 46,1 bilhões de euros, os Estados Unidos perderam 5% da cota de mercado e passa a deter 29% em 2011. Em terceiro lugar, a Grã-Bretanha domina domina 22% do mercado, enquanto que a França, em quarto lugar, possui apenas 6%.