Jornalista do New York Times morre na Síria
NOVA YORK, 17 Fev 2012 (AFP) -O jornalista do diário americano New York Times Anthony Shadid, premiado duas vezes com o Pulitzer graças aos seus artigos ricamente elaborados sobre o turbulento Oriente Médio, região que cobriu durante duas décadas, morreu na Síria de um ataque de asma.
Shadid, de 43 anos, havia entrado sorrateiramente na Síria para informar sobre a sangrenta repressão de uma revolta de militantes democratas. O ataque de asma que sofreu na quinta-feira aparentemente foi desencadeado pelos cavalos utilizados pelos guias, indicou o New York Times.
"Anthony morreu como havia vivido, decidido a testemunhar sobre a transformação que o Oriente Médio está sofrendo e sobre o sofrimento das pessoas presas entre a opressão governamental e as forças opositoras", escreveu em uma mensagem eletrônica aos funcionários do New York Times a diretora-executiva deste jornal, Jill Abramson.
Ganhou dois Prêmios Pulitzer - a maior honra no jornalismo americano - em 2004 e 2010 por sua cobertura da invasão do Iraque, dirigida pelos Estados Unidos, e o caos posterior neste país, para o Washington Post.
Shadid era um americano descendente de libaneses que dominava o idioma árabe, e documentou a guerra com histórias comoventes do povo iraquiano em seu livro "Night Draws Near: Iraqâs People in the Shadow of Americaâs War", publicado em 2005.
Recentemente, cobriu as revoltas que atingiram o mundo árabe do Egito, Síria e Líbia, onde ele e outros jornalistas do New York Times foram detidos e maltratados pelas forças leais a Muamar Kadhafi.
Começou sua carreira no escritório do Cairo da agência de notícias Associated Press, de 1995 a 1999. Depois, trabalhou para o Boston Globe e para o Washington Post.
Shadid era casado e tinha dois filhos.
Shadid, de 43 anos, havia entrado sorrateiramente na Síria para informar sobre a sangrenta repressão de uma revolta de militantes democratas. O ataque de asma que sofreu na quinta-feira aparentemente foi desencadeado pelos cavalos utilizados pelos guias, indicou o New York Times.
"Anthony morreu como havia vivido, decidido a testemunhar sobre a transformação que o Oriente Médio está sofrendo e sobre o sofrimento das pessoas presas entre a opressão governamental e as forças opositoras", escreveu em uma mensagem eletrônica aos funcionários do New York Times a diretora-executiva deste jornal, Jill Abramson.
Ganhou dois Prêmios Pulitzer - a maior honra no jornalismo americano - em 2004 e 2010 por sua cobertura da invasão do Iraque, dirigida pelos Estados Unidos, e o caos posterior neste país, para o Washington Post.
Shadid era um americano descendente de libaneses que dominava o idioma árabe, e documentou a guerra com histórias comoventes do povo iraquiano em seu livro "Night Draws Near: Iraqâs People in the Shadow of Americaâs War", publicado em 2005.
Recentemente, cobriu as revoltas que atingiram o mundo árabe do Egito, Síria e Líbia, onde ele e outros jornalistas do New York Times foram detidos e maltratados pelas forças leais a Muamar Kadhafi.
Começou sua carreira no escritório do Cairo da agência de notícias Associated Press, de 1995 a 1999. Depois, trabalhou para o Boston Globe e para o Washington Post.
Shadid era casado e tinha dois filhos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.