Rainha britânica do soul Adele reencontra sua voz
LONDRES, 10 Fev 2012 (AFP) -A cantora soul Adele, que chegou à fama com seu álbum "21", fará seu retorno ao vivo no Grammy Awards no próximo domingo, após um problema na garganta que ameaçou destruir sua próspera carreira.
Embora esteja fora de ação desde outubro, a cantora continuou ganhando aplausos e vai apresentar a voz que trouxe tanta preocupação na cerimônia em Los Angeles, onde ela está na disputa por seis prêmios.
Tom rouco, melodia retrô e uma honestidade emocional crua ajudaram a jovem de 23 anos e um passado modesto em Londres a vender mais de 12 milhões de cópias de "21" ao redor do mundo desde o lançamento em janeiro de 2011.
Em número de indicações ao Grammy, Adele fica atrás apenas do rapper Kanye West, que concorre em sete categorias na principal premiação da indústria musical americana.
Após uma cirurgia na garganta que a silenciou por meses, Adele, com seu cabelo bufante marcante, medidas generosas, língua solta e risada estridente está animada com a volta.
"É uma grande honra ser incluída em uma noite como essa," disse ela.
"Por ser minha primeira apresentação em meses, é muito legal e, claro, inquietante, mas é uma maneira grandiosa de voltar," acrescentou.
Há quatro meses, a cantora e compositora anunciou, "de coração partido", que cancelaria sua já esgotada turnê pelos EUA devido à hemorragia que comparou a um "olho roxo" em suas cordas vocais.
"Cantar é literalmente minha vida," escreveu em seu blog.
"É o meu hobby, meu amor, minha liberdade e meu novo emprego. Eu não tenho outra alternativa a não ser me recuperar apropriada e completamente ou arriscar minha voz para sempre."
Apesar de sua voz e músicas carregadas de emoção, a sorte exerceu um grande papel em sua ascensão à fama.
No fim de 2008, Adele se apresentou no programa de televisão americano "Saturday Night Live", em que a queridinha dos conservadores Sarah Palin também apareceu.
Graças a Palin, o programa teve seu pico de audiência em 14 anos e o efeito nas vendas do primeiro álbum de Adele, "19", foi imediato.
"O álbum era o 14° no iTunes," contou seu produtor, Jonathan Dickins, à BBC, explicando no dia seguinte: "Eu acordei às 6h para pegar um voo de volta para Londres. De repente, estava em oitavo. Eu saí do avião e cheguei em casa e o álbum estava em primeiro. Isso foi demais, demais mesmo".
Adele venceu as categorias de Melhor Artista Revelação e Melhor Performance Vocal Pop Feminina no Grammy de 2009.
Hoje, ela é a primeira artista viva desde os Beatles em 1964 a ter dois hits entre os cinco primeiros nas paradas britânicas de singles e álbuns simultaneamente.
Pessoas que normalmente não consomem música estão comprando seus singles, afirmou o jornal The Guardian, incluindo os hits "Someone Like You", "Rolling in the Deep" e "Set Fire to the Rain".
"21" liderou a parada de fim de ano da Inglaterra, a Billboard 200 nos EUA e em outros países como Canadá, Austrália, França, Alemanha e Holanda.
Apesar do sucesso, Adele conserva suas raízes intactas.
Ela se manteve impertubável a respeito de uma polêmica discussão sobre seu peso, depois de que o designer da alta-costura Karl Lagerfeld sugeriu que ela estaria "um pouco gorda".
A cantora britânica respondeu em uma entrevista concedida à TV americana, que vai ao ar neste fim de semana, que não concorda em se adequar ao padrão que indústria determina que uma diva da música pop deve aparentar.
"Eu nunca vi uma capa de revista ou clipe de música e pensei 'Eu preciso ficar assim para fazer sucesso'", afirmou a cantora à CBS.
"Não quero ser uma Minnie magrela. Não quero quero que as pessoas se confundam sobre mim a esse respeito," comentou.
"Estou apenas escrevendo músicas de amor. Não estou tentando ser pop. Não estou tentando ser jazz. Não estou tentando ser nada. Estou apenas escrevendo músicas de amor e todos amam uma música de amor".
Nascida Adele Adkins de uma mãe solteira no distrito de Tottenham, no norte de Londres, ela frequentou a BRITT School em Croydon, que formou estrelas como Amy Winehouse, Leona Lewis e Katie Melua.
Apesar das semelhanças de treinamento e do tom de voz, ela não seguiu os caminhos de Winehouse, envolvendo-se com drogas e bebidas, que acabaram levando sua vida.
"Eu prefiro ir para casa e meu melhor amigo rir de mim, a ir à uma festa de celebridades para esbarrar em gente que sabe quem sou, mas que eu não conheço."
"Sou uma celebridade Z quando se trata dessas coisas," disse ela à revista americana especializada em música Billboard.
Paul Rees, editor da revista britânica de música Q, falou: "É bom ver uma artista que, nesse sentido, é normal. É muito revigorante".
"Os perigos desse nível de sucesso são óbvios. Atualmente, a ascensão das pessoas é muito rápida".
"Eu suspeito que, com o passar do tempo, as vendas não serão tão altas".
"Mas eu acho que ela terá uma carreira duradoura, porque é boa o bastante para isso".
Embora esteja fora de ação desde outubro, a cantora continuou ganhando aplausos e vai apresentar a voz que trouxe tanta preocupação na cerimônia em Los Angeles, onde ela está na disputa por seis prêmios.
Tom rouco, melodia retrô e uma honestidade emocional crua ajudaram a jovem de 23 anos e um passado modesto em Londres a vender mais de 12 milhões de cópias de "21" ao redor do mundo desde o lançamento em janeiro de 2011.
Em número de indicações ao Grammy, Adele fica atrás apenas do rapper Kanye West, que concorre em sete categorias na principal premiação da indústria musical americana.
Após uma cirurgia na garganta que a silenciou por meses, Adele, com seu cabelo bufante marcante, medidas generosas, língua solta e risada estridente está animada com a volta.
"É uma grande honra ser incluída em uma noite como essa," disse ela.
"Por ser minha primeira apresentação em meses, é muito legal e, claro, inquietante, mas é uma maneira grandiosa de voltar," acrescentou.
Há quatro meses, a cantora e compositora anunciou, "de coração partido", que cancelaria sua já esgotada turnê pelos EUA devido à hemorragia que comparou a um "olho roxo" em suas cordas vocais.
"Cantar é literalmente minha vida," escreveu em seu blog.
"É o meu hobby, meu amor, minha liberdade e meu novo emprego. Eu não tenho outra alternativa a não ser me recuperar apropriada e completamente ou arriscar minha voz para sempre."
Apesar de sua voz e músicas carregadas de emoção, a sorte exerceu um grande papel em sua ascensão à fama.
No fim de 2008, Adele se apresentou no programa de televisão americano "Saturday Night Live", em que a queridinha dos conservadores Sarah Palin também apareceu.
Graças a Palin, o programa teve seu pico de audiência em 14 anos e o efeito nas vendas do primeiro álbum de Adele, "19", foi imediato.
"O álbum era o 14° no iTunes," contou seu produtor, Jonathan Dickins, à BBC, explicando no dia seguinte: "Eu acordei às 6h para pegar um voo de volta para Londres. De repente, estava em oitavo. Eu saí do avião e cheguei em casa e o álbum estava em primeiro. Isso foi demais, demais mesmo".
Adele venceu as categorias de Melhor Artista Revelação e Melhor Performance Vocal Pop Feminina no Grammy de 2009.
Hoje, ela é a primeira artista viva desde os Beatles em 1964 a ter dois hits entre os cinco primeiros nas paradas britânicas de singles e álbuns simultaneamente.
Pessoas que normalmente não consomem música estão comprando seus singles, afirmou o jornal The Guardian, incluindo os hits "Someone Like You", "Rolling in the Deep" e "Set Fire to the Rain".
"21" liderou a parada de fim de ano da Inglaterra, a Billboard 200 nos EUA e em outros países como Canadá, Austrália, França, Alemanha e Holanda.
Apesar do sucesso, Adele conserva suas raízes intactas.
Ela se manteve impertubável a respeito de uma polêmica discussão sobre seu peso, depois de que o designer da alta-costura Karl Lagerfeld sugeriu que ela estaria "um pouco gorda".
A cantora britânica respondeu em uma entrevista concedida à TV americana, que vai ao ar neste fim de semana, que não concorda em se adequar ao padrão que indústria determina que uma diva da música pop deve aparentar.
"Eu nunca vi uma capa de revista ou clipe de música e pensei 'Eu preciso ficar assim para fazer sucesso'", afirmou a cantora à CBS.
"Não quero ser uma Minnie magrela. Não quero quero que as pessoas se confundam sobre mim a esse respeito," comentou.
"Estou apenas escrevendo músicas de amor. Não estou tentando ser pop. Não estou tentando ser jazz. Não estou tentando ser nada. Estou apenas escrevendo músicas de amor e todos amam uma música de amor".
Nascida Adele Adkins de uma mãe solteira no distrito de Tottenham, no norte de Londres, ela frequentou a BRITT School em Croydon, que formou estrelas como Amy Winehouse, Leona Lewis e Katie Melua.
Apesar das semelhanças de treinamento e do tom de voz, ela não seguiu os caminhos de Winehouse, envolvendo-se com drogas e bebidas, que acabaram levando sua vida.
"Eu prefiro ir para casa e meu melhor amigo rir de mim, a ir à uma festa de celebridades para esbarrar em gente que sabe quem sou, mas que eu não conheço."
"Sou uma celebridade Z quando se trata dessas coisas," disse ela à revista americana especializada em música Billboard.
Paul Rees, editor da revista britânica de música Q, falou: "É bom ver uma artista que, nesse sentido, é normal. É muito revigorante".
"Os perigos desse nível de sucesso são óbvios. Atualmente, a ascensão das pessoas é muito rápida".
"Eu suspeito que, com o passar do tempo, as vendas não serão tão altas".
"Mas eu acho que ela terá uma carreira duradoura, porque é boa o bastante para isso".
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