Jean-Paul Guerlain julgado por racismo
PARIS, 7 Fev 2012 (AFP) -Jean-Paul Guerlain, descendente do fundador da célebre casa de perfumes, compareceu nesta quinta-feira ante o tribunal correcional de Paris para responder por ofensa racial. Guerlain, de 75 anos, é julado por suas declarações feitas em 15 de outubro de 2010 ao canal France 2. Na ocasião, evocando a criação do perfume Samsara, o ex-perfumista da Guerlain afirmou: "Certa vez, trabalhei com um negro. Não sei se os negros sempre trabalharam assim, mas enfim...".
As reações de protesto foram imediatas e o especialista pediu desculpas, afirmando que suas palavras "não refletiam seu pensamento".
Mas suas desculpas não foram suficientes para acalmar a polêmica e evitar que várias organizações de luta contra o racismo abrissem uma ação judicial, entre elas o SOS Racismo e o Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos.
O conselho representativo de Associações Negras (Cran) da França ameaçou, inclusive, com um boicote contra os produtos Guerlain em todo o mundo.
Ante a controvérsia, a firma Guerlain se apressou a classificar de inadmissíveis as palavras de Jean-Paul Guerlain, enfatizando que ele não é acionista da empresa desde 1996.
As reações de protesto foram imediatas e o especialista pediu desculpas, afirmando que suas palavras "não refletiam seu pensamento".
Mas suas desculpas não foram suficientes para acalmar a polêmica e evitar que várias organizações de luta contra o racismo abrissem uma ação judicial, entre elas o SOS Racismo e o Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos.
O conselho representativo de Associações Negras (Cran) da França ameaçou, inclusive, com um boicote contra os produtos Guerlain em todo o mundo.
Ante a controvérsia, a firma Guerlain se apressou a classificar de inadmissíveis as palavras de Jean-Paul Guerlain, enfatizando que ele não é acionista da empresa desde 1996.
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