Fundador do Megaupload permanecerá na prisão
AUCKLAND, 25 Jan 2012 (AFP) -O fundador do site Megaupload.com, detido em Nova Zelândia a pedido do FBI que o acusa de pirataria em massa, permanecerá na prisão até o próximo exame do pedido de extradição dos Estados Unidos, em 22 de fevereiro, decidiu nesta quarta-feira a justiça neozelandesa.
Um juiz neozelandês rejeitou nesta quarta-feira o pedido de libertação sob fiança de Kim Schmitz, o "Kim Dotcom", um alemão de 38 anos detido na sexta-feira com outros três chefes do Megaupload.
"Graças à determinação e aos recursos financeiros (de Schmitz), existe um certo risco de que fuja", declarou o juiz David McNaughton em um veredicto por escrito.
Só em 2010, Kim Schmitz teria ganhado 42 milhões de dólares graças a suas atividades na internet, segundo as autoridades americanas.
O imponente empresário apareceu em plena forma na saída do tribunal, saudando seus admiradores que se reuniram do lado de fora.
A promotoria neozelandesa se opunha que fosse colocado em liberdade, argumentando que a polícia encontrou em sua casa passaportes e cartões de crédito com diferentes nomes.
Também recordou que no passado ele já havia fugido para a Tailândia para escapar da justiça alemã, que o procurava por outro caso. A Alemanha não extradita seus cidadãos para os Estados Unidos.
A defesa alegou que Kim Schmitz não tinha a intenção de escapar e que desejava permanecer na Nova Zelândia junto com a esposa, que está grávida.
"Todos seus bens foram congelados, e todos seus recursos confiscados. Vive aqui com a esposa e a família. Não tem nenhuma intenção de abandonar a Nova Zelândia", declarou seu advogado, Paul Davidson, que anunciou que apresentará um recurso de apelação.
A justiça americana dispõe de 45 dias para apresentar o pedido de extradição de Schmitz e seus três associados detidos com ele, mas o procedimento poderá levar meses, o tempo em que a justiça deverá se pronunciar sobre o caráter criminoso ou não do caso Megaupload.
O site Megaupload, que afirmava reunir a cada dia 50 milhões de utilizadores e representar 4% da rede internet, foi fechado na quinta-feira por decisão da justiça americana.
Um juiz neozelandês rejeitou nesta quarta-feira o pedido de libertação sob fiança de Kim Schmitz, o "Kim Dotcom", um alemão de 38 anos detido na sexta-feira com outros três chefes do Megaupload.
"Graças à determinação e aos recursos financeiros (de Schmitz), existe um certo risco de que fuja", declarou o juiz David McNaughton em um veredicto por escrito.
Só em 2010, Kim Schmitz teria ganhado 42 milhões de dólares graças a suas atividades na internet, segundo as autoridades americanas.
O imponente empresário apareceu em plena forma na saída do tribunal, saudando seus admiradores que se reuniram do lado de fora.
A promotoria neozelandesa se opunha que fosse colocado em liberdade, argumentando que a polícia encontrou em sua casa passaportes e cartões de crédito com diferentes nomes.
Também recordou que no passado ele já havia fugido para a Tailândia para escapar da justiça alemã, que o procurava por outro caso. A Alemanha não extradita seus cidadãos para os Estados Unidos.
A defesa alegou que Kim Schmitz não tinha a intenção de escapar e que desejava permanecer na Nova Zelândia junto com a esposa, que está grávida.
"Todos seus bens foram congelados, e todos seus recursos confiscados. Vive aqui com a esposa e a família. Não tem nenhuma intenção de abandonar a Nova Zelândia", declarou seu advogado, Paul Davidson, que anunciou que apresentará um recurso de apelação.
A justiça americana dispõe de 45 dias para apresentar o pedido de extradição de Schmitz e seus três associados detidos com ele, mas o procedimento poderá levar meses, o tempo em que a justiça deverá se pronunciar sobre o caráter criminoso ou não do caso Megaupload.
O site Megaupload, que afirmava reunir a cada dia 50 milhões de utilizadores e representar 4% da rede internet, foi fechado na quinta-feira por decisão da justiça americana.
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